domingo, 31 de maio de 2015

BOOKSHELF-TOUR...ou a tentativa...

Olá pessoas, eu sei que eu posto nos sábados, mas devido a uns probleminhas estou postando hoje meu vídeo da tentativa de uma bookshelf tour das minhas prateleiras, por motivos do video ter sido muuuuito longo, eu cortei e está somente uns 15 minutos, maaas semana que vem é bem provável que eu coloque a segunda parte, se vocês quiserem é claro! Enfim aproveitem, é a primeira vez que faço um vídeo assim então desculpa desde já qualquer coisa. Divirtam-se :D









quarta-feira, 27 de maio de 2015

Crime e Castigo, Fiodor Dostoiéviski

Olá moças e moços,
Vocês já se perguntaram até que ponto chegariam para comprovar suas ideias? Bem, Raskolnikov, personagem principal de crime e castigo chega em pontos extremos para ~testar~ sua teoria. Raskolnikov é um jovem russo, que está na miséria, Raskolnikov acredita que isso lhe da poder para desrespeitar as leis da sociedade, já que a sociedade o desrespeita. Então, após “refletir” por um longo tempo, ele decide cometar um assassinato. Após esse evento, Raskolnikov passa a sofrer as consequencais de seu crime e Dostoievsiki entra para a história por escrever um baita de um romance psicológico.
Esse livro foi um desafio para mim, para começar que ele me deu uma perspectiva nova sobre a Russia e nós não temos muito contato com a cultura russa, não como é com a Inglesa ou a Americana. E basicamente eu sabia quatro coisas sobre  a Rússia: Bolshoi, Anna Karenina, Catarina a Grande e Comunismo
E esse livro mostra neologismo russo, várias piadinhas que só são daquele idioma, além disso, temos todo um plot psicológico, que você fica perguntanto: será que eu entendi bem esse livro?
Enfim, foi uma experiencia de leitura fantástica e agora eu vou explicar porque…
O livro é dividido em seis partes mais o epílogo. É um livro narrado numa terceira pessoa fechada, cheia de monólogos internos do Raskolnikov. O que já foi uma boa escolha, pois temos o ponto de vista do protagonista, mas temos mais amplitude da situação. Não paramos por ai, além de ter uma narração maravilhosa, cheia de insignts psicológicos muito bons, temos outros lados para analisar. O livro também segue uma trama policial, claro ocorreu um assassinato, querem descobir quem foi. E  ai, tem mais dúvida de quem tá sabendo de mais, quem não tá, será que sabem mesmo que foi o Raskolnikov. E você sente a agonia junto com os personagens, fica com vontade de gritar O ASSASSINO ESTÁ DO SEU LADO!
O livro também tem romance, não do tipo água com açucar, mas um romance com pessoas que sofreram demais nessa vida. E o que torna esse romance interessante são os personagens. É muito fácil sentir empatia por eles, e o melhor, o  Dostoieviski não dá a estrutura do personagem mastigada para você, é você, caro leitor, que tem que analisar e dizer se aquela é uma boa ou uma má pessoa e vamos falar a verdade: Representatividade feminina: nota 1000000000000000000000.
A ambientação foi maravilhosamente planejada, e guarda o seu lado mais policial, na maioria das vezes não temos acesso ao nome das ruas, ou dos lugares que Raskolnikov e companhia frequentam. A utilização das cores foi outra sacada genial do autor, o destaque vai para o amarelo, que significa a doença, e não estou falando só da doença mental de Raskolnikov. Outros personagens também sofrem com  a loucura. E como não sofrer?
O simbolismo do livro foi maravilhosamente arquitetado. Os sonhos, as cores, os objetos.
E podemos fazer várias analises, olhando desde um ponto de vista psicológico até um ponto de vista mais socioeconomico. E ver que tudo no livro está intrincado. Dostoieviski, queria chamar atenção, para a pobreza extrema que assolava o país e o que essa pobreza era capaz de fazer com os homens. E isso fica implícito em várias ações e falas dos pesonagens.
O livro no começo, pode parecer arrastado, por conta dos monólogos e da falta de pressa de contar a história. Mas a medida que nos acostumamos com a escrita e narração, parece que até se passa rapidamente.
É um livro que te faz ter várias discussões. E você pode olha-lo por diferentes pontos de vista. Enfim, foi de fato uma das minhas melhores leituras de 2015, ficando em segundo lugar e eu quero muito aprender a falar russo para ler esse livro no original!
Espero que vocês tenham gostado da crítica, não deixem de seguir o blog. Até mais e obrigada pelos peixes.

terça-feira, 26 de maio de 2015

LIKE BOSS DOS ROMANCES CLÁSSICOS : JANE AUSTEN


Olá, eu sou Raquel Tavares e hoje eu vim indicar a vocês  3 livros da  jane Austen.






Hoje eu vim indicar a vocês 3 livros de uma das maiores autoras de todos os tempos. Se não, a maior Jane Austem. Auto intitulada por mim a LIKE BOSS DOS ROMANCES CLÁSSICOS.  
Se por acaso você caiu aqui de paraquedas, E nesse momento está se perguntando quem é Jane Austen. Vou fazer um breve resumo.  
A Jane nasceu em 16 de Dezembro de 1775, em Hampshire, na Inglaterra. Aos 8 anos foi estudar em um internato. Começou a se interessar por livros através do seu pai George  que adorava ler romances. Morreu em 18 de Julho de 1817, aos 42 anos.  

 Abadia de Northanger: acompanha a trajetória de Catherine Morland, sua família e amigos, quando de sua visita ao balneário de Bath, na Inglaterra, local sempre freqüentado por Austen e sua própria família. Em sua estadia, Catherine passa seus dias visitando seus mais novos amigos e freqüentando bailes na cidade e acaba por se envolver com dois jovens da cidade, John Thorpe e Henry Tillney que a envolve com seu conhecimento de literatura e história. O pai de Henry, general Tillney, a convida para visitar uma de suas propriedades, a Abadia de Northanger. Catherine que na história está lendo o romance gótico, "Os Mistérios de Udolpho", de Ann Radcliffe, fica fascinada com a perspectiva de ingressar em um ambiente antigo, fantástico e sombrio. A Abadia de Northanger representa toda a capacidade de Jane Austen em se fazer a critica social de seu tempo, bem como a de realizar a análise moral de seus personagens. Com o seu costumeiro e agradável senso de humor, a autora critica os romances góticos e seus excessos que tangenciam o ridículo, e introduz sua história em um cenário cotidiano e plausível.  





   Mansfield Park: Aos 12 anos, Fanny Price teve que ir morar com a família de seu tio Sir Thomas Bertram devido a difícil condição financeira de seus pais. Embora fosse desprezada por maior parte da família, que faziam questão de lembra-la de sua inferioridade, passou a ser a protegida de seu primo Edmund. Contudo, esta gentileza, fez com que os sentimentos de Fanny para com Edmund, se tornassem mais profundos do que ele imaginava.   



Pryde and Prejudice  Publicado em 1813,Orgulho e Preconceito: é o romance mais popular de Jane Austen Elisabeth Benett, a protagonista, é de uma família com cinco filhas, e sua mãe, tem fixação em lhes aranjar bons maridos. Quando Elizabeth conhece o Sr. Darcy, a quem julga arrogante e orgulhoso, ela tem certeza de que ele seria o último homem no mundo, com quem ela poderia ser convencida a se casar. Porém, o amor os leva a superar seus orgulho e preconceito.  

  
  

É isso ai gente, qual é o seu livro favorito da jane?. No meu caso eu tenho que ficar com os três, rs 
Até semana que vem . xoxo  

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Resenha de "Legado Ranger I - Cemitérios de Dragões"

Retiraram o meu ar! Draccon, devolve meu ar, por favor!



Fala aê, nerds, geeks e leitores! Aliás é hoje o Dia Internacional do Orgulho Nerd! Parabéns, nerds!
Terminei de ler "Cemitérios de Dragões" e Raphael Draccon, o mesmo escritor da trilogia "Dragões de Éter", se mostrou um bom assistidor de séries e desenhos animados antigos, como "Power Rangers" e "A Caverna do Dragão", apesar de não estarem citados na orelha.


Mas eu não vim pra fazer comparações , porque, apesar de grandes semelhança, o livro se mostra bem original e com bom desenvolvimento dos personagens.
A história começa com a apresentação isolada dos personagens principais. Cinco jovens chegam a uma dimensão desconhecida governada e aterrorizada por Asteroph, o demônio-rei.

A primeira visão que temos dessa dimensão é uma sociedade escravocrata na qual Derek, um soldado americano, é um dos escravos braçais nas Minas Dracônicas. E, já no primeiro capítulo, percebemos que vai ter sangue e que a narrativa não é infanto-juvenil.
Conhecemos Ashanti depois. Ela veio para destruir seu coração. Ashanti é uma ruandesa que, na Terra, estava envolvida na guerrilha étnica entre tutsis e hutus e que, nessa nova realidade, vai se adequar à cultura de uma comunidade de monges-leões. E como Ashanti é apaixonante! Amei essa personagem!
Depois conhecemos a dupla dinâmica Romain, um dublê francês, e Daniel, um hacker brasileiro, em Tegrim. Romain é um francês orgulhoso, egocêntrico e um pouco desprezível, mas, ao se aliar a Daniel, um brasileiro nerd, inteligente e paciente, as histórias e os personagens foram se completando, dando formato à jornada heroica de ambos.
Já a garçonete irlandesa Amber é a última a aparecer e ela também é bem construída. A entrada dela pode parecer um spoiler, então leiam e descubram quem é Amber. A jornada dela é mesma que a jornada do Derek. Pessoas que gostam de ships vão querer shippá-los.


Teve alguns problemas de narrativa porque faltava algumas definições para alguns termos usados, como "fio de prata", no sentido que o título do livro dele quer dizer. Mas nehum problema como esse citado atrapalhou as descrições e as cenas da ação são muito bem arquitetadas e desenhadas.
Graças a Deus, tinha o Daniel no livro. O Daniel é o personagem que nos permitiu uma empatia enorme. Quando os rangers surgiram (sim, tem rangers), a única pessoa feliz com isso era o brasileiro. Eu tive vontade de gritar com a transformação. Eu queria pular como uma criança que ganha o melhor presente ever.

Quis chorar quando acabou exatamente porque acabou! Raphael Draccon, minha inspiração, cadê Legado Ranger II. Estamos necessitando.
Recomendo aos nerds e geeks saudosistas, aos amantes de ação, de aventura, de fantasia. "Cemitérios de Dragões" foi um dos livros mais legais que eu li esse ano. Aliás eu só estou escolhendo coisa boa esse ano, só tive uma desilusão. 2015 está maravilhoso para minha estante.
E lembre-se: "Quando unidos, uma constelação. Quando isolados, uma supernova".
Até segunda que vem! Valeu!

sábado, 23 de maio de 2015

INDICAÇÃO DO DIA: O Pequeno Príncipe



"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que te cativas."
EXUPÉRY -ST, Antoine.


Oiii pessoinhas, hoje eu vim contar um pouco do que eu achei com a leitura de " O Pequeno Príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry.

Como a maioria deve saber este ano um longa animado sobre esta história fascinante será lançado para todo o mundo e eu estou louca para ver este filme, só havia um pequeno probleminha...EU NUNCA LI O LIVRO! Sim, podem me julgar, mas até um tempinho atrás eu nunca, sequer havia encostado nesse livro, porém como Deus é Pai e Misericordioso...(e existem umas promoções MA-RA-VI-LHO-SAS no Estante Virtual *--*) consegui comprar esse livro e quando chegou...foi um dos melhores momentos da minha semana. 

Mas bem, vamos a história do livro, contarei uma pequena sinopse

"Um piloto é forçado a aterrissar no deserto do Saara, encontra um pequeno príncipe, recém-chegado de um planeta distante.

As sábias, encantadoras e inesquecíveis histórias contadas pelo próprio príncipe falam de seu planeta 
natal, com seus três vulcões e uma flor presunçosa."

E o que eu achei deste livro:


É uma história que facilmente você pode contar para seus filhos/sobrinhos/crianças no geral, pois é uma história muito bem explicada para este tipo de público, todavia...

Não é somente uma historinha para crianças poderem dormir, não, ela serve para nós, "adultos", que muitas vezes nos esquecemos como uma criança pode ser tão sábia e tão ingênua ao mesmo tempo. Vivemos em um mundo, onde cada vez mais "tempo é dinheiro" e cada pessoa só preocupa-se consigo mesma. Onde tantas desgraças ocorrem e para uma criança, a vida é uma descoberta a cada dia! A inocência e a doçura do pequeno príncipe da cara encantam o piloto, que conversando com o menino, descobre sobre sua vida, sua rotina e sua jornada até chagar à Terra. E a cada história, eu percebi o quanto o autor quer nos mostrar que no olhar de uma criança nada é complicado! Adultos tem essa terrível mania de complicar tanto a vida, quando na maioria das vezes, as soluções são as mais simples.
Eu amei o livro do início até o fim e a mensagem que esse livro quer passar me captou de maneira única, todas as personagens me encantaram desde o piloto até a "presunçosa rosa", que põe presunçosa nisso, mas no fundo não há maneira de não gostar dela, afinal é por ela e somente por ela que o pequeno príncipe passa por tantas aventuras até a descoberta do que é realmente importante para ele.
Admito que li esse livro em 2 horas, ele é bem fininho e é totalmente ilustrado o que torna a leitura ainda melhor e mesmo com toda a "magia" da infância e alegria imposta no livro através das ilustrações, o Pequeno Príncipe é um livro que te fará pensar sobre a forma que todos nós, "adultos" agimos; como a inocência  de um pequeno príncipe fez o piloto descobrir...OOOPPPA, QUASE DEI SPOILER O.O

Gente, se vocês querem assistir ao filme sem ler o livro, OK!. mas essa vai ser minha indicação essa semana: leiam o Pequeno Príncipe e comentem o que acharam dessa indicação, sei que foi um post bem curtinho, mas é que não quero contar o livro inteiro à vocês, quero que tenham depressão pós-livro como eu tive U_U. Espero que tenham gostado do curtinho,mas feito com todo carinho: indicação da semana O PEQUENO PRÍNCIPE.

Bjss para todos e até o próximo sábado ^-^


quarta-feira, 20 de maio de 2015

A pressa de viver

Ola moças e moços,

Já faz um tempo que eu gostaria de escrever sobre a pressa de viver, a alavanca final foi quando alguns amigos meus disseram que meus vídeos ( que tem aproximadamente uns 16 minutos) estavam ficando muito longos, e por mais interessantes, que fossem ninguém iria chegar até o final.

Então eu fui tentando diminuir o tempo dos vídeos e isso ficou na minha cabeça. Se formos pensar de um tempo para trás 16 minutos não era tanto tempo assim, hoje seria uma eternidade. Cada vez mais um minuto se torna um tempo absurdo, cinco então nem se fala. Entre um segundo e outro um tweet novo pode surgir, com 140 caracteres que podem mudar sua vida.

E isso não está apenas na vida virtual, esta no nosso cotidiano. Comer mais rápido, se vestir mais rápido, escrever mais rápido e isso tudo para que? Para termos mais pressa no tempo que sobra? Para ler livros, e ter pressa em termina-los?

Hoje olhamos para os diálogos de Shakespeare com preguiça de ler algo tão longo, sem nos preocuparmos com o conteúdo, sem saber que ali pode estar uma declaração de amor que pode mudar nossas vidas. Olhamos para as digressões de Victor Hugo, revirando os olhos, sem nos preocupar se aquelas opiniões podem ser as nossas, olhamos para as longas caracterizações de Tolkien, e não nos preocupamos em nos sentir na Terra – Média.

E eu queria indicar um livro que me lembra toda essa pressa e chega a me preocupar com o fato de que podemos viver assim, e não demorara tanto tempo que é Fahrenheit 451, uma distopia escrita por Ray Bradbury.

Por sinal já tem critica aqui no blog, se quiser dar uma olhada. Bem, nessa distopia, o mundo mudou drasticamente. Os livros são proibidos e os bombeiros causam incêndios em vez de apaga-los. Um destes bombeiros é Guy Montag. Guy Montag é um típico anti-heroi vivendo sua vida normalmente quando conhece Clarisse, sua vizinha, que vê o mundo de maneira diferente… ( e não tem romance entre eles, graças a Deus) Inspirado por Clarisse, Guy toma coragem e salva um dos livros que era para queimar e começa a se interessar mais e mais por estes objetos.

Nesse mundo distópico, os livros são queimados por duas razões: a principal é para o pessoal não ter ideias, mas o Capitão Beatty, chefe dos bombeiros, também fala que as pessoas liam livros, mas o mundo foi ficando mais rápido, foram feitos resumos de resumos de resumos e de repente, todos pararam de ler. A Clarisse também fala, em vários de seus trechos, que as pessoas estão dirigindo com muita rapidez, que a grama é só uma mancha verde, que não tem tempo de ler os outdoors.

E, eu falei na crítica de Fahrenheit 451, que eu tinha medo de já estar vivendo nessa distopia, não só pela futilidade com que cada vez mais vivemos a vida, mas também pela pressa.

Quantas pessoas, em trabalhos escolares, por exemplo, preferem ler o resumo da Wikipédia em vez de ler o livro em si? Quantas vezes chegamos ao final do dia e não temos mais tempo para ler?

Isso é preocupante? Essa pressa toda é algo ruim? Ou eu estou exagerando? Há algo de bom nela? É uma evolução? Enfim, espero que possamos discutir mais sobre isso nos comentários. Obrigado por ler.

Então até mais e obrigada pelos peixes,

terça-feira, 19 de maio de 2015

Resenha: A Mais Pura Verdade, Dan Gemeinhart

Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha.
Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças.
Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.
Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça.
A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.


Olá, eu me chamo Raquel Tavares. Tenho um blog que se chama Livrando Com a Mar e agora eu sou colunista do Sete Doses Literárias, pls \0/

A resenha de hoje é do livro  A Mais pura verdade do Dan Gemeinhart. O livro conta a estória de Mark um garotinho que está muito doente e tem um sonho de escalar uma montanha. Em um belo dia ele resolveu fugir de casa para realizar esse sonho, levando apenas. remédios, uma câmera fotográfica e o seu cachorrinho  Beau . 

Como eu já tinha escrito nas minhas primeiras impressões do livreto. ''Não entendeu nada? vou deixar o link aqui''  Livreto, A Mais pura Verdade. Assim que eu recebi o livro  olhei a capa  lembrei da obra  Invisível do David Levithan e Andrea Cremer. Me lembrou também um pouco ''O TIO VERDE'' John Green Mas apesar deles abordarem o mesmo assunto, são livros diferentes. 

O livro te prende desde as primeiras páginas. A estória  é uma grande aventura emocional, te faz ter vários sentimentos ao mesmo tempo, fiquei revoltada por uma criança  fugir de casa se arriscando daquela maneira. Senti raiva, pena. E finalmente eu entendi os motivos  do Mark . 

Como eu disse a estória é cheia de aventuras, ele passou por muita coisa e mesmo assim não desistiu do seu objetivo, pensem em uma ''criança'' madura? é o Mark, achei ele tão maduro que eu fiquei muito confusa sobre a idade, que se eu não estou enganada é uns 12 anos. Isso não entrou na minha mente, pra mim ele tem entre 16 e 17 anos, é pronto! rs.

Eu fiquei completamente, totalmente apaixonada pelo cachorro Beau, com certeza ele escolheu bem a sua companhia para viagem, se eu tivesse um cachorrinho como ele nunca me sentiria só. 
O final do livro me surpreendeu. Eu achei que o autor seria previsível, mas não foi. O livro foi escrito claramente para você se emocionar e chorar litros. Não vou negar que ele me tirou uma lagrima aqui, outra ali. Nada demais.
Um livro que eu considerei bom. Mas que não vai marcar sua vida.
Minha nota para esse  livro de 0 a 5 é  3,0
xoxo 


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Amamos odiá-los


Hoje o post é sobre eles, os cruéis, sanguinários, sedutores: os vilões.

Seu mundo da vilania deve ter começado com o Vingador (Caverna do Dragão), ou com o Rita Repulsa e Lorde Zedd (Power Rangers: Mighty Morphin), ou até mesmo com Magneto (X-Men). Não importa! Desde os primeiros livros que você leu, aposto que você queria que os vilões se ferrassem, e, com certeza, hoje, você é mais sádico e pensa em mortes lentas e com certo sorriso nos lábios. Mas por que amamos odiar os vilões?

A resposta talvez esteja no desenvolvimento do personagem. Os vilões têm um melhor desenvolvimento na trama e essa evolução do personagem geralmente aborda o lado psicológico dele e explicam como o personagem chegou a esse ponto, e temos vontade de dizer: "A culpa é da mãe dele, aquela..." (e a mãe do personagem nem foi citada na história).
Do meu ponto de vista, eu adoro personagens irônicos e que se sentem realmente superiores ao resto dos outros personagens do livro, como por exemplo, Big Jim Rennie, de "Sob a Redoma", mas é muito difícil encontrar os mocinhos com essas características. Exatamente por isso que amamos as vinganças e os conflitos. Por isso amamos Carminha V.S. Nina (novela Avenida Brasil), Emily Thorne/Amanda Clarke V.S. Victoria Grayson (série Revenge), Irina Spasky e os Kabra (série de livros The 39 Clues).
Nos casos citados, é gerado uma dúvida de que lado ficar, tanto que a maioria das pessoas até à quarta e última temporada não decidiram de que lado dos Hamptons estar e não vai saber o que fazer da vida quando passar a series finale de Revenge.
Amamos vilões inteligentes que sempre provocam uma mudança na trama com suas cartas na manga. Eles são responsáveis pelas revira-voltas quando eles desmoronam os planos dos heróis e estão sempre um passo à frente e comprovam que o mundo é deles.
Existe uma onda de vilões que se dão bem no final. E isso dá um deleite no leitor. Quando você se dá por vencido de que o vilão, não necessariamente venceu a batalha, mas se deu bem, dá aquela sensação de medo e você fica boquiaberto. E o que o leitor às vezes mais quer é sentir coisas diferentes, com o sofrimento, graça, animação, e porque não se sentir frágil e sem esperança?
Os vilões são os motores das histórias que lemos, porque sem eles não há heróis, esses heróis que nós amamos também. Seja como o vilão for, esperamos sempre amá-los, sempre odiá-los. Sempre amaremos odiá-los.
E você? Quais são seus vilões favoritos da teledramaturgia e do mundo literário? Até a próxima segunda!

QUER SABER SOBRE OS POSTS E O QUE EU ESTOU LENDO:
Instagram: mathvinicius97

Hey, Bêbados!

Oi, galera!
Estou aqui para dizer que esse é nosso endereço novo! Sim, saímos do Wix e viemos para o Blogger porque achamos mais compatível com os nosso estilo. Daqui a pouco estaremos todo reformulado, todo bonitinho! Mas essa vai ser a nossa nova casa.
Podem entrar!

Para quem não sabe nossa página anterior era essa aqui: http://bebadonoslivros.wix.com/setedosesliterarias.
Tem um monte de posts lá: nossas resenhas, nossas tags, nossos textos. O conteúdo tá lindo lá. E aqui vai ficar mais lindo. Então senta aí e vamos pedir mais uma dose literária.
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