segunda-feira, 25 de julho de 2016

Stranger Things

Netflix tomou 8 horas do meu sábado!... Graças a Deus!
Stranger Things é a nova série da Netflix que explodiu a internet nos últimos dias e com razão. Se não está sabendo, parabéns pra você, você vive!
Trazendo um ar nostálgico, a série se passa na pacata de Hawkins, em Indiana, na década de 1980. Depois de um frustado jogo de RPG Dungeons & Dragons, Will, no caminho de volta para casa, encontra algo que o assusta, minutos depois ele desaparece misteriosamente.
A partir desse evento, acompanhamos três tipos de busca: a busca do delegado Hopper (David Harbour) que, com o sumiço de Will, enfrenta seus conflitos internos; a busca de Joyce Byers pelo filho beirando a loucura; e a busca do Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb Laughlin) pelo amigo, mas encontram a misteriosa menina Eleven.
Eu tenho aqui a mesma sensação que tive quando li Jogador Nº1, de Ernest Cline, de que eu poderia ter aproveitado mais a trama se eu tivesse vivido nos anos 80, mas ao tempo a atmosfera é altamente "Sessão da Tarde", embora você, que tem a minha idade, não queria assumir que foi lá que você assistiu ET - O extraterreste. E, apesar de não estar nem um pouco próximo, o núcleo adolescente me lembrou algo do tipo De volta para o Futuro. Além de ser impossível não lembrar de Stephen King enquanto assiste a série.
Aos atores? Não consegui segurar os tiros que foram Winona Ryder, que fez Joyce Byers, e Millie Bobby Brown, a Eleven/Onze. Winona conseguiu trazer o desespero dela não só com os gritos que ela dava com os outros, o desespero era tão palpável pela expressão que dava de estar com ela e dizer que ela não está louca ou enlouquecer junto. O mesmo acontece com a Millie que linda essa menina. A menina era monossilábica, ao passo que sua expressão facial dizia tudo, os momentos de medo, felicidade, cumplicidade, adversidade.

Os companheiros de cena de Millie também estavam maravilhosos, não havia neles aquele ar afetado que crianças inteligentes costumam ter nesse tipo de produção. Em contrapartida, o núcleo adolescente era muito afetado, tirando os principais do grupo o esquisitão Jonathan (Charlie Heaton) e a boazinha Nancy (Natalia Dyer). De fato Steve e o grupo eram insuportáveis.

As partes de ficção científica e terror da narrativa foram bem construídas. Apesar de não morrer de medo na primeira aparição do monstro, nas cenas posteriores os elementos de terror funcionaram, assim como as cenas de testes "pelo bem da ciência" que aconteciam no laboratório me deixavam agoniado.
A direção dos Irmãos Duffer salve as duplas de irmãos da Netflix foi bastante precisa. Todos personagens corresponderam e superaram nossas expectativas e combinaram com o ambiente, em nenhum momento me senti desconectado com a história.  A cenografia, a fotografia e o figurino também não deixam acontecer. É estranho dizer isso, mas inclusive o roteiro clichê não te tira do ambiente, era bem proposital, não foi um problema.
Salve os deuses das referências! E por mais séries originais Netflix nesse mundo, eu voto sim!
Até segunda, folks!

domingo, 24 de julho de 2016

TAG 7 Pecados Literários



Olá pessoal, tudo bem com vocês? Hoje eu vim responder a TAG 7 pecados literários que vi lá no Instagram @devorando_livros_ achei interessante e resolvi responder também ^^
A TAG consiste em responder 7 perguntas ligadas aos sete pecados capitais só que relacionando a livros, sem mais delongas vamos lá responder?

Gula: Um livro que você devorou.

O livro que devorei bem rapidinho foi As Vantagens de Ser Invisível, peguei esse livro sem nenhuma expectativa, comecei a ler e quando me dei conta já o tinha devorado em uma tarde.


Avareza: Um livro que você não empresta
          
  Eu sou bastante liberal em emprestar livros pra pessoas que eu saiba onde more para depois ir lá buscar kkkkkk, porém existem alguns livros que eu não deixo sair da minha estante sem minha presença, um deles é Harry Potter e A Magia do Cinema, um livro lindo por dentro e por fora, cheio de brindes e que em hipótese alguma eu o empresto.
 


Preguiça: Um livro que está empacado na sua estante 

            Um livro que já está empacado na minha estante muito, muito tempo mesmo (desde 2008 se não me engan) é A Menina que Roubava Livros. Esse livro eu comecei a ler ele no meu segundo ano do ensino médio e parei nas primeiras 50 páginas, e até hoje ele está lá, me acusando todos os dias de não o ter lido.



Luxuria: Um box

            Tenho poucos boxes de livros, mas um que eu amo, tanto o box em si como os livros e a história contada é o box de Jogos Vorazes. Foi meu primeiro box de livro que tive e o melhor de tudo, foi de graça rsrsrs.



Ira: Um livro que foi uma decepção

            Um livro que o final me decepcionou um pouco foi Caixa de Pássaros, a escrita do Josh Malerman é surpreendente e cativante, porém a coisa mais importante que eu estava esperando saber na história ele deixou meio que de lado e isso para mim foi uma decepção.






Inveja: Um livro que você gostaria de ter vivido

            Quem nunca quis viver as aventuras de As Crônicas de Nárnia? Encontrar com o Leão Aslam, conversar com os animais, danças com as árvores, conhecer centauros, faunos e vários outros seres mágicos, viver naquele mundo maravilhoso? Pois bem, eu tenho essa inveja e sempre a terei, só me resta visita-los nos livros e filmes sempre que estiver com vontade


Vaidade O livro mais belo da sua estante

            E o livro mais belo presente na minha estante e a edição pop-up de O Pequeno Príncipe, que dispensa comentários...






Quais os 7 Pecados Literários de vocês? algum igual aos meus? comenta aqui em baixo e vamos conversar ^^
Espero que tenham gostado, um beijão e até a próxima :)

terça-feira, 19 de julho de 2016

Que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz

Todos nós temos uma segunda natureza que às vezes permanece oculta. - Tolentino

Pela citação, já viram  o tema? Senão vamos lá.
Eu achei que não ia falar sobre o mesmo tema duas semanas seguidas, mas, enfim, o mundo não muda em uma semana e um dia, não é mesmo?
Essa semana, mais precisamente, terça-feira, ocorreu a primeira cena de sexo gay da TV brasileira. Claro que a internet entrou em rebuliço, deu uma explodida de leve. A novela era Liberdade Liberdade e título é tão explícito que não entendi a indignação alheia.
Liberdade Liberdade é uma novela que se passa no final do séc. XVIII e início do séc. XIX, uns anos depois da Inconfidência Mineira. O principal plot da novela é a liberdade, sem restrições a quem seja, logo uma cena desse tipo não deveria ser rejeitada por quem assiste, até porque quem assiste assiduamente percebeu a construção ou desconstrução dos personagens que participaram da cena.
Depois de fazer esse textão de Facebook reconheço, podemos falar com leveza sobre o tema do jeito da semana passada, , só que agora vou falar se série e qual o nível de desconstrução foi gerado em mim, Já que não estamos aqui pra reforçar esteriótipos, vamos falar de quem é empoderado.

1 - Nolan Ross, Revenge

Foi, mais ou menos, a primeira série que eu vi e o Nolan foi o primeiro personagem LGBT que não era estereotipado demais.
Não é o braço direito de Ems, excêntrico ao seu modo, mega inteligente e dono da grande empresa de computação, a NoCorp, além de ser bissexual. Nunca me esqueço do modelito dele da festa Gelo e Fogo, o blazer vermelho e a roupa toda branca. Foram 4 temporadas amando esse personagem, que fazia parte do alívio cômico também, mas não em relação à sua orientação sexual.

2 - Connor Walsh, How to Get  Away with Murder

Nessa semana também, uma cena de Connor e Oliver (a primeira cena, eu acho) foi censurada na Itália. Acho que a família tradicional italiana é pior que a brasileira...
Connor é ambicioso, inicialmente inescrupuloso, inteligente e altamente sedutor, mas ele não é pro bico das meninas que estão subindo pelas paredes. Connor consegue entrar para o time da Annalise, o Keating 5, e ser o primeiro a conquistar o troféu tão cobiçado.
Entre os Keating 5, é o que tem um dos melhores arcos narrativos, que guarda uma mudança de comportamento magistral melhor desconstrução.

3 - Anquelique, Penny Dreadfull

Apesar de só participar da segunda temporada de Penny Dreadful, Angelique foi a personagem que me fez olhar diferente para trans e travestis.

É possível analisar ao longo da temporada que ela não é só um casinho em toda a excentricidade de Dorian Gray. Pelo contrário, a excentricidade de Dorian faz elevar a personagem a uma pessoa que quer mostrar quem é de fato a toda a Inglaterra Vitoriana. O nível de "destabulização" do imortal complementa a sensação de liberdade de Angelique.
Já defendi Angelique em rodas de conversa, então não tenho mais o que falar.

4 - Sensates, Sense8

Lito, Nomi, Hernando e Amanita são personagens que vieram para dar um tapa na cara da sociedade. Eu ia primeiramente falar só da Nomi, mas, se alguém quiser ler sobre ela, eu fiz um post no Dia Internacional das Mulheres e ela está na lista.

Lito e Nomi foram os que mais mostraram amor em seu sentido mais amplo e foram os personagens LGBT mais livres no sentido televisivo da coisa. Tudo que eles faziam era muito natural, já que o tema de Sense8 é primordialmente o autoconhecimento.
O Hernando e a Amanita estão ali citados porque, apesar de não serem sensates, eles eram essenciais para a trama e são os únicos namorados da série. Os héteros da série não têm relacionamento com ninguém, enquanto os gays apresentam uma história amorosa consistente de pessoas que vivem juntos há um bom tempo.
Sense8 é uma das primeiras séries da minha vida que invertem essa lógica amorosa e familiar moldado por casais de sexos diferentes, apesar de rolar um Will e Riley, um Wolfgang e Kala.

A lista infelizmente só tem 4 itens, já que eu resolvi burlar a regra, mas eu fico feliz de poder mostrar que não existe só aqueles gays das novelas como o Max, de Totalmente Demais, ou o Téo Pereira, de Império.
Viva a igualdade. Até segunda!

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Hoje eu quero voltar sozinho

Não sei como reagir depois desse filme de tão felizinho.
"Hoje eu quero voltar sozinho" é um longa-metragem de 2014 roteirizado e dirigido por Daniel Ribeiro, baseado no curta "Hoje eu não quero voltar sozinho", do mesmo autor, que traz uma história linda.
Leonardo, interpretado por Guilherme Lobo, é um adolescente cego que cresceu ao lado de Giovanna, interpretada por Tess Amorim, que sempre ajudou Leo a ir para casa depois da escola, onde estudam na mesma sala. Um dia, chega o aluno novo chamado Gabriel, interpretado por Fábio Audi, que vai tomar o mesmo rumo que Leo para casa. Gi começa a se apaixonar por Gabriel enquanto Leo começa a se descobrir.

No plano de fundo, tem a busca pela independência de Leonardo que quer fazer um intercâmbio em Los Angeles e a compreensão de mundo por um cego em relação a bullying, acessibilidade e amor.
Uma coisa que amei nesse filme é a habilidade de criar personagens cativantes. Nos primeiros minutos já estava gostando do Leonardo, da Gi e, logo depois, de Gabriel. Os personagens secundários não são de jogar fora, mas se não estivessem ali não fariam diferença, tanto que existe um curta só com o trio. Os coadjuvantes que mais acrescentam são os pais do Leo, cada um com sua especificidade.
A química construída entre Leo e Gabriel é estabelecida de forma muito sútil, que quando você repara que não tem espaço para mais ninguém ali, você com um sorriso de orelha à orelha. Você também se encontra assim nos momentos em que o Leonardo se mostra independente ou tentando ser. Tem muita cena busquei outra palavra, mas não achei fofa.
A direção é bem cuidadosa e o jogo de câmeras é maravilhoso. Muitas vezes a câmera foca só no Leo e você não sabe o que está acontecendo ao redor. Um exemplo bom disso é uma cena em que o protagonista está no cinema e a gente não sabe o que está passando na tela e nós só somos capazes de imaginar o que o Gabriel narra para ele.
A fotografia é bem bonita e o cenário ajuda muito a carregar a leveza da história. As cores são muito próximas do neutro e sempre tem um ambiente arborizado.
De fato, professores deveriam trabalhar essa história em escolas porque não é uma narrativa pesada, além disso, tem o curta-metragem que é tão bonitinho quanto, e o tema é necessário de ser abordado... Na escola, eu lembro, vimos "Orações para Bobby" e na época eu não tinha dado tanto valor, só sei que era bem triste. Mas esse é bem leve e mostra a naturalidade das coisas.
"Hoje eu quero voltar sozinho" é um filme com enredo leve que vai te fazer sorrir do início ao fim.
Até segunda!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

=> ☊ continue a nadar, continue a nadar ,para achar a solução: nadar, nadar ♫

               Galera de plantão! Postagem saindo do forno :)
    Eis que surge DORY ( não! não é dolly o guaraná). Será que fui a única maluca que se enfiou em meio a crianças, só para ter o prazer de ver no cine essas fofuras? ( Espero que a loucura seja coletiva de todos os fãs de Procurando Nemo)

Nota: 9.0

motivo: o casal que shippo desde criança  não virou realidade T.T MAS tirando esse triste acontecimento, super recomendo!  Conseguimos perceber que as ¨pontas soltas¨ existentes no  primeiro filme ,em relação a Dory ,foram sanadas com sucesso! 
     Além de conhecermos novos amigos e parentes de um certo personagem :3


                                   ALERTA DE SPOILER:
 não quer acabar com as surpresas ? Assista primeiro e só depois leia!!!


 

=> Primeiro tive que superar :




como ser lúcida e racional com essa  fofura na telinha, produção?!            »♥«
 

Sinceramente, não soube lidar com a lindeza e  a tristeza com tudo que rolou por conta da perda de memória recente da DoRy , é de partir o coração T.T  
obs:  ADMITO! Só voltei a sanidade quando a DoRy  cresceu *.*



=>Em seguida, quero delatar  uma denúncia de bullying, a vítima:







Como pode-se perceber GERALDO é Super fotogênico!!







   Mas a  questão é  que o coitado  é maltratado por seus amigos ,além de ser  usado ,¨com má fé¨ ,pelos mesmos( até roubaram seu baldinho). Surpresa foi a minha quando vi que muitos twittaram  em prol do nosso amigo: 

                                       #SOMOStodosGERALDO

=>Tivemos o enorme prazer de conhecer quem ensinou baleiês a DoRy:  Destino!

Hank, o polvo 007 :



      Ele é meio mal humorado ,mas sem ele, Dory não conseguiria completar sua missão!










                  E eu só sei de uma coisa: 
 depois desta aventura, nunca mais, observarei ¨ com os mesmos olhos¨            uma concha do mar: