segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida

I'm not gonna kill you. I'm gonna hurt you really, really bad - Coringa, Esquadrão Suicida

Aproveitando o clima de férias que a Olimpíada Rio 2016 proporciona aqui na cidade, eu fui assistir 130 minutos de Esquadrão Suicida, filme dirigido e roteirizado por David Ayer e adaptado dos quadrinhos da DC Comics pela Warner.
Nesse filme, a gente acompanha uma continuação de Batman VS Superman - A Origem da Justiça. Agora sem heróis para defender o mundo, a inescrupulosa Amanda Waller (Viola Davis) convence o governo e os militares a criar um grupo de heróis que, na verdade, é formado por super-vilões da DC. Assim, se tudo der errado, a culpa será dessas aberrações vis.
O Esquadrão Suicida de Amanda Waller é formado por Arlequina (Margot Robbie), Pistoleiro (Will Smith), Capitão Bumerangue (Jai Courtney), Crocodilo (Adewale Akinnuoye-Agbaje), El Diablo (Jay Hernandez), Katana (Karen Fukuhara), Amarra (Adam Beach) e Rick Flag (Joel Kinnaman). As personagens vão atrás de um que elas mesmas não sabem quem é ou o que é.
Acho que seria bom dizer que é um filme formado por bons atores e personagens, porém o enredo fraco deixa a narrativa estranha, para não dizer confusa.
O início e o desenvolvimento parecem um filme maravilhoso até que surge o vilão do filme que é um tiro no verossimilhança, talvez. Acho que seria muito melhor que o Coringa (Jared Leto) fosse o vilão da história. Em vez disso, o palhaço me aparentou um personagem quase descartável. Não dá para avaliar se ele é melhor ou pior que os outros porque ele simplesmente não tem tempo de tela suficiente.
Enquanto nós esperávamos a excepcional presença de Jared Leto, os espectadores viam a maravilha que Viola Davis apresentava com a fria Amanda Waller que conseguia ser mais cruel que os próprios vilões que cercavam-na. Will Smith, Margot Robbie, Joel Kinnaman e Jay Hernandez levantam a bandeira de duas criaturas muito bem, embora eu ache que amizade seja uma palavra muito forte para definir a relação entre eles.

O filme entretem com a trilha-sonora "animada" e com suas tentativas de alívio cômico dando um tom sádico à narrativa. Ao mesmo tempo tenta humanizar personagens que chamam atenção por beirarem  inumano. Uma tentativa com poucos sucessos porque os melhores momentos da Arlequina, por exemplo, é a felicidade psicopata dela, mas Will Smith e Jay Hernandez convencem da suas qualidades humanas
.
Finalizando, é um filme com personagens bons, mas com um vilão que não provoca nenhuma emoção no espectador. Tem um trailer espetacular que promete o que não tem. Mas convence como continuação do universo expandido da DC.

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