segunda-feira, 14 de novembro de 2016

"Doutor Estranho"

Esqueça tudo que você acha que sabe - Anciã

A Marvel gosta da fazer a gente ver uma coisa bonita na tela e com Doutor Estranho, roteirizado por C. Robert Cargil e Scott Derrickson (também diretor), não foi diferente.
Criado em 1963, Doutor Estranho chegou aos cinemas dia 4 de novembro interpretado por Benedict Cumberbatch sim, o Sherlock Holmes de Sherlock, da BBC.O filme vai contar a história do neurocirurgião ególatra Stephen Vincent Strange. Após um grvaa acidente de carro, a mão se torna incapaz de de fazer cirurgias e isso o leva ao fundo do poço. Tão fundo que o obriga a ir a Kathmandu atrás de uma espécie de monges que sabe e busca os mistérios do multiverso.
Temos dois ou três persongens bons e cativantes aqui. O Dr. Strange é ácido, egocêntrico e não se propõe a ser mais que isso, ele só precisava aprender a dosar isso ao longo da jornada do herói, que está bem clássica nesse filme. A Anciã é interpretada por Tilda Swinton, a Feiticeira Branca de As Crônicas de Nárnia. O tom misterioso  é o que instiga-nos a continuar assistindo as lições dadas ao Strange e é uma personagem com muitas camadas. E Mordo, interpretado por Chiwetel Ejiofor, é um dos monges influentes em Kamar-Taj que não entrega todo seu potencial nesse filme. Ele fica ali lançando umas esfinges sobre o passado, mas não conta nada exato sobre ele.
O vilão ou os vilões são pouco profundos. Kaecilius (Mads Milkkensen) é a típica ovelha-negra e Dormammu é o típico dominador do universo, mas o desenrolar da cena com o Strange fazem ambos crescerem na tela.
O filme, diferente de Capitão América: Guerra Civil, não parece encontrar o tom exato entre o sombrio e o satírico. A maioria das piadas não funcionam nem para criança, mas algumas fazem você rir realmente. Quem vê Sherlock entende um pouco do humor do Benedict.

Figurino e cenário estão muito bons e imersivos e os efeitos especiais estão hipnotizantes. Na primeira cena do filme eu estava babando pela arte que um espetáculo de movimentos e encaixes e desconstruções. O mérito dessa fotografia é de Ben Davis, de Stardust. Algo meio Matrix só que muito difícil de comparar. Foi lindo e o 3D só serviu para melhorar a experiência imersiva.
Embora o filme não encontre o tom perfeito, entretém e conquista com tudo que ele oferece e vai oferecer futuramente, porque agora até o logo da Marvel mudou.

Até segunda e desculpem-me pelas duas semanas sem postagem! Tenho que me retratar!

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