segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Primeira Dose de HP - A Estranheza do Novo

Havia cento e quarenta e duas escadas em Hogwarts largas e imponentes; estruturas e precárias; umas que levavam a um lugar diferente às sextas-feiras, outras com um degrau no meio que desaparecia e a pessoa tinha que lembrar de saltar por cima [...] As pessoas nos retratos saíam para se visitar e Harry tinha certeza de que os brasões andavam. - Harry Potter e a Pedra Filosofal, pág. 99, JK Rowling.


Depois de ter crescido como a geração Percy Jackson, eu resolvi ler Harry Potter, de JK Rowling.  Eu já li todos os livros dessa milionária, mas nenhum desse universo, que é do ano em que este que vos escreve nasceu, 1997.
Como quase todos vocês já leram Harry Potter e a Pedra Filosofal, no mínimo, eu decidi falar sobre as impressões que eu tive, uma sensação, um tema, e não uma resenha. E o tema de hoje é a felicidade e estranheza do que é novo.

Em Harry Potter e a Pedra Filosofal, o leitor a todo momento vai se deparar com algo improvável e novo. É engraçado acompanhar Harry descobrindo esse novo mundo quando eu estou prestes a entrar numa faculdade daqui a uma semana.
O novo sempre vai instigar porque sempre terá algo a mostrar, ensinar. Harry tem um monte de choques quando o Hagrid o guia pelo mundo mágico no Beco Diagonal e depois quando é guiado por Hogwarts.
O trecho ali de cima pode ser descrição de qualquer escola para uma criança. A criança não sabe quem está ao seu redor na escola, onde fica biblioteca, parece que toda porta te leva a um lugar completamente diferente. CEFET é Hogwarts, acabei de perceber
O choque com o que era conhecido e o que se vai conhecer é um convite para quem está disposto a pisar nesse mundo. Deve ser por isso que tantas crianças embarcaram nesse mundo de corpo, alma e coração. Muitas coisas na vida real já pode ser incrível Hogwarts e mais surpreendente. Às vezes eu me senti voltando a ser criança.
 Por isso eu acho que todos deviam (re)ler Harry Potter e a Pedra Filosofal, para se sentir reconectado com a infância, para sentir que o novo sempre está para chegar. Não precisa de coruja, nem de um sátiro, como em Percy Jackson e os Olimpianos, para entrar em contato com um mundo novo todo dia. Pode ser estranho o que você vai encontrar, mas até estranho pode ser bom.

Muita gente não aceita o mundo novo, mas não esteja incluído nesse grupo.
Alguém ensina a jogar quadribol?

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