Comecei a escrever sobre minha vida, testei várias formas diferentes e tudo me parecia ridículo porque lembrei tardiamente de um pequeno detalhe: tenho 25 anos e nada do que fiz até agora é importante o bastante para colocar no livro. Não protagonizei grandes feitos, não tive ideias revolucionárias. Sou o que chama de uma pessoa como qualquer outra. De que importa como perdi minha virgindade? Como isso pode ser interessante para alguém do mundo? Escrever este livro foi uma grande crise - "Tá todo mundo mal", Jout Jout
Quem nunca teve uma crise existencial que atire a primeira pedra! Eu me achava uma pessoa de boa nesse mundo, com poucas crises, mas me identifiquei tanto com algumas crises que me achei uma pessoa muito complexada, com sérias necessidades de terapia. Afinal todo humana precisa de alguém que lide com suas crises, não é mesmo?
Eu, no dia da noite de autógrafos da Jout Jout (para quem não sabe, é uma youtuber famosa que ficou conhecida pelo vídeo Não tira o batom vermelho amo ou talvez você a tenha conhecido pelo vídeo Finalmente uma resposta é biscoito, tá bem? então tá bem ou pela propaganda da Vivo), tive minha crise, que escrevendo essa resenha resolvi chamá-la de "Crise de ser o 307". Que foi mais ou menos assim...
Jout Jout anunciou os dias que das sessões de autógrafo no Rio de Janeiro. Um dia em Niterói, outro na Zona Sul e o último na Zona Norte onde moro. Convoquei os amigos e marcamos 14:00 para um senha que ia começar a ser distribuída 15:00. Eu achei que ia chegar feliz e ia pegar a senha, no máximo, nº 100.
Quando cheguei, a fila estava dando voltas absurdas. Meu lugar na fila era no estacionamento. Depois de nós a fila continuava até sair do shopping. 15:30 começou a distribuição. A moça me coloca uma pulseira 04807. Tremi. Descobri depois que começava no 04500.
Então começa o sai-da-fila-entra-na-fila, porque chegou a fome, a vontade de ir ao banheiro, o tédio, e já foram embora as brincadeiras do tipo "eu nunca...". Também chegou a sensação de que eu era um otário por estar na fila associando a isso todas as pessoas que julguei por estarem tendo mini-infartos porque ia estar em contato com um ídolo pop-star teen. Enfim, também chegou a vontade de sentar, mas não podia sentar no chão o guarda não deixava.
Comprei balas, café, livro. Acabou a bateria do meu celular quando fui fazer um snap do shopping e de Jout Jout em seu mezanino dando tchauzinhos animados para baixo, enquanto pedia pro meu amigo entrar no tinder e imaginava mil coisas para dizer a ela (minha amiga levou uma carta e o amigo dela, um desenho maravilhoso).
Quando chegamos ao mezanino, tiramos foto com Caio e ele autografou o prefácio, que, por sinal, é dele. Mas, quando fui tirar foto, abraçar e beijar e ter autógrafo da Rainha do YouTube Brasil, só consegui dizer que estava suando frio. Nem um eu te amo/admiro/gosto. Mas valeu a pena estar em contato com a Jout Jout. Minha amiga teve vários mini-infartos depois.
O livro da Jout Jout, "Tá todo mundo mal" relata, em textos curtos, na maioria das vezes, bem humorados, algumas crises pelas quais ela passou e que alguns de seus amigos passaram durante esses 25 anos.
Então, aqui nesse livro Jout Jout vai contar suas crises de criança, de sua vida amorosa, das quais a sociedade impõe, de carreira profissional, e outras crises aleatórias como o do gato da Maria Cláudia. Não, não vou parar meu texto para falar sobre Maria Cláudia.
Eu queria realmente compartilhar muitas frases dela com o mundo, porque parecia que ela entendia tão bem as coisas ao nosso redor.
Os textos são bem ao estilo do vídeo. É como se ela pegasse a câmera e ligasse de pijama porque né, incluindo os desvios pela ausência de roteiro e que no final tudo se conecta, ou não, né, porque Jout Jout não precisa terminar o vídeo com uma conclusão. Ou seja, quem ama Julia Tolezano, amará o livro.
Até segunda! Beijouts!
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