SPOILER ALERT ALERTA SPOILER SPOILER ALERT ALERTA SPOILER SPOILER ALERT
Sou um soldado derrubado depois de "Jogos Vorazes - A Esperança: O Final".
Sou um soldado derrubado depois de "Jogos Vorazes - A Esperança: O Final".
Há duas semanas, eu fiz um post sobre minhas expectativas e agora vai ser a minha "resenha" sobre o filme. Eu queria ter assistido legendado mas não tive o luxo, agora só quando sair on-line ou na TV por assinatura.
Assisti o filme dia 23 de novembro e ele havia sido lançado dia 18, então não demorei muito para vê-lo. A sala estava cheia, mas nada absurdo além da menina do meu lado que é do tipo que prevê o futuro.
Embora o faturamento tenha caído o longa me surpreendeu em qualidade.Tem um artigo de opinião que está rolando na internet que eu acho superválido e acredito que a razão apontada pelo autor é a razão pela queda. Aqui o link: http://www.caferadioativo.com/2015/11/quando-a-queda-na-audiencia-de-uma-franquia-confirma-a-sua-principal-critica/
O filme começa exatamente onde o anterior terminou. Peeta havia enforcado Katniss e agora nossa heroína está se recompondo do fato de que o Snow criou um bomba relógio endereçado à senhorita Everdeen.
Para mostrar que está viva do que nunca, ela vai para o D2, aí a história começa.
Por onde começar? Vou começar pelo pré-Capital.
Realmente foi uma parte longa do filme, mas foi uma parte boa que está no livro. O casamento do Finnick foi muito curto e não simbolizou tanto quanto simbolizou no livro. Não rolou o bolo do Peeta, por exemplo. Vi algumas resenhas dizerem que a cena foi aleatória, afinal Katniss poderia fugir a qualquer momento para matar o Snow, não é?
As cenas do Distrito 2 foram muito boas, não esperava ver Paylor do jeito que ele apareceu, já adiantando que não é uma personagem qualquer e nem de se ignorar, como Suzanne Collins fez no livro.
Agora vamos para a Capital!
Apesar dos meios que Katniss usa para chegar à Capital não serem os mesmos do livro, isso é o que menos importa. Parece que injetaram adrenalina em mim, meu coração estava aceleradíssimo. Sem nenhum alívio cômico. Na verdade, teve uma cena que eu achei engraçada mas só eu ri na qual a Katniss encontra um casulo e tem que gravar um pontoprop.
Os casulos da Capital realmente me surpreenderam. Eu, enquanto lia, achava algumas armadilhas impossíveis de serem concretizadas, mas quando eu assisti fiquei extasiado. Estava tudo perfeito. A cena do esgoto foi impressionante. Eu, no trailer, tinha achado meio tosco os bestantes reptilianos, mas eu soltei um grito quando os vi no cinema.
Destaque para Donald Sutherland, o nosso icônico Snow. Melhor ator nesse filme, pelo menos pelo a dublagem pôde mostrar. Ele conseguiu se impôr como autoritário e manipulador, mas também mostrou o lado doente dele. O Donald conseguiu mostrar a fragilidade do personagem, o descontrole também, por mais que o livro não mostre.
Houve muitos finais? Sim. Ou foi o que pareceu. Num livro, enquanto você não chega ao final (à última página) você não terminou. Mas, num filme, se você não tiver relógio, você não vai saber quando é o final. Só que "A Esperança: O Final" dá diversos tons de "agora acabou", talvez porque modo de filmagem e trilha.
"Jogos Vorazes - A Esperança: O Final" cumpre com o conteúdo do livro e cumpre com o que pode se chamar de um filme de boa qualidade. A fotografia apática, o cenário arrasado, atores bem dirigidos. Parabéns para todos equipe, agora não podemos esperar mais a Katniss de Jennifer Lawrence. Nos basta nos atracar à Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário