segunda-feira, 28 de março de 2016

"THE RED CAPES ARE COMING"... Impressões sobre Batman vs. Superman: A Origem da Justiça

PARA TUDO! 
Antes de começar o texto de hoje, eu vou fazer um pequeno...(SQN) marketing aqui. A minha amiga Ilana Alves, autora da saga "Feitiço do Amor" lançada ano passado, vai lançar o segundo livro dela esse ano "Inquisição para dois"; uma continuação do primeiro livro. Mas, Ana, QUE DIABOS É A SAGA FEITIÇO DO AMOR??? Calma, calma, meus pequenos e frágeis padawans, eu não posso contar spoilers no momento, mas é uma saga que reúne o que os fãs de leitura geralmente amam: MAGIA. Isso mesmo, magia. Eu sei que não contei muita coisa maas, em breve no Sete Doses vocês verão uma resenha sobre o primeiro livro e explicando melhor sobre esse mundo criado pela autora. 
Então, se vocês quiserem conhecer mais sobre a saga "Feitiço do Amor" e tiverem conta no Wattpad, podem acessar o link que irei colocar no final dessa postagem. Ah lembrando que se vocês também quiserem, podem comprar pela Amazon. (Todos os links necessários serão postos no fim da postagem) 

E agora... (PODEM LER SEM MEDO DE SPOILERS)

Vamos ao motivo central da postagem de hoje, um tanto atrasada e peço um MONTÃO de desculpas, mas sabem como é, a Páscoa chegou e eu estava fazendo coisas mais importantes: tipo receber parentes chatos perguntando sobre os "namoradinhos"? N.Ã.O. Comendo Chocolate e lendo. Enfim, sem mais delongas, vamos falar um pouco sobre o filme que estreiou na última quinta-feira (24) e que até o momento arrecadou mais de 420 milhões de dólares na estréia, quebrando recordes cof cof. Nas palavras de Lex Luthor: "O maior embate de gladiadores do século", e é claro que estou falando de BATMAN vs. SUPERMAN: A Origem da Justiça. 

O que dizer desse filme? Simples. Primeiramente devemos lembrar que o diretor é o Zack Snyder - o cara que trouxe do volta o queridíssimo  Homem de Aço de volta para as telonas depois do último filme do Superman (que na minha opinião foi, digamos, horrível) - e ele fez um trabalho muito bom em Man of Steel, não podemos negar isso, mas como muitos dos meus amigos e colegas mais dizem é: ou você ama o Man of Steel ou você odeia o Man of Steel. E eu sinto que foi a mesma coisa com Batman vs, Superman, e vou dizer o porque. 

O filme é bom. Ele consegue te prender bastante, principalmente nas lutas finais. O climáx é excelente na minha opinião, entretanto... eu realmente achei, e isso eu pude ver pelo pessoal que sentou do meu lado (tive que ficar sentada longe dos meus amigos..aff...) que existiram momentos no filme em que eram, como eu posso dizer...SIMPLESMENTE MASSANTES. É sério, e quem ainda não assistiu vai perceber, que em determinado momento no filme, com a trama sendo desenvolvida tanto em Metropolis tanto em Gotham, o roteiro fica meio "chato"(!?). Eu não sei bem como dizer, mas isso foi sentido por mim.

Embora o filme tenha momentos em que podemos classificar de "chatos" (!?), ele não perdeu a essência dos quadrinhos e quem leu e já viu, ou vai ver, irá sentir isso. As referências, as "sacadas" da história estão muito bem embasadas e entrelaçadas com a história que muitos leram nas HQ's. Mas não significa que você, que nunca leu essa história nos quadrinhos, irá entender toda a história em 153 min. NÃO. Não vá com esse pensamento. Acredito que o filme é mais um "complemento" a história. Uma boa adaptação cinematográfica que deixou muitas. Muitas. MUITAS. Arestas soltas, arestas estas que eu acredito que serão bem remendadas nos próximos filmes do Universo da DC. 

Já enquanto ao combate entre o morcego de Gotham e o filho de Kripton, o que eu posso dizer é que o desenvolvimento para o combate foi meio fraco, uma série de desentendimentos e "rumores", que no fim culminaram em um embate que durou pouco, na minha opinião, eu realmente achava que veria sangue na tela, eu fui com sede de sangue, queria ver porrada entre esses dois. Puxa vida, pra quem leu os quadrinhos sabe como é: a emoção de ver esse embate na telona enorme do cinema. Mas, nem tudo na vida é como gostaríamos que fosse e a luta entre o Batman e o Superman é um desses exemplos, não desmerecendo a luta que foi apresentada, mas eu realmente achava que veria mais, baseada nos trailers. 

Enfim, é melhor eu parar por aqui, antes que eu comece a soltar muuuitos spoilers. Podem me crucificar, mas eu até que gostei da atuação do Ben Affleck, ele não chegou a se redimir pelo Demolidos nesse filme, mas chegou bem perto, na minha opinião. E eu nem vou falar da Mulher Maravilha: GANESHA AMADA O QUE É AQUELA MULHER!!! Sinceramente, eu sai com um desejo imenso de ver logo o filme da Mulher Maravilha e espero sinceramente que seja maravilhoso e não aceito menos que isso. A Atuação da Gal Gadot estava muito boa e pelo pouco que foi mostrado, acho que ela dará uma excelente Mulher Maravilha. Bem, é a minha esperança.


Então crianças eu vou me despedindo aqui lembrando que: Batman vs. Superman é um bom filme, que, embora tenham alguns momentos chatos, a trama consegue se desenvolver e nos traz uma batalha final surpreendente, espero que vocês tenham gostado ou gostem do filme tanto como eu e muitos que viram na estreia gostaram. É isso, até o próximo post, no sábado (no meu dia certo) e lembrando: Os links sobre o livro que eu citei lá no início do texto estarão aqui embaixo. 

E ISSO É TUDO PESSOAL. 

links:

Hoje vim falar da minha barba

Hoje vim falar da minha barba. Peraí! Mas você não é um blogueiro de moda graças ao Bom Deus e isso é um blog literário. Quem disse que vou fugir do tema, meu caro leitor?

Nós, leitores, temos a maior capacidade de entender o que uma pessoa está passando de uma maneira que nenhuma outra pessoa pode ser capaz. Os livros nos revelam uma imensidão de características psicológicas e físicas que nos ajuda a moldar o perfil da personagem, sua personalidade. E quando temos acesso à personalidade de alguém conseguimos processar a noção que uma pessoa tem do mundo. Se o mundo é colorido para ela, ou se ela vê os outros com certa desconfiança.

Ao acessar esse banco de dados de personalidades que um livro só nos dá, somos capazes criar empatia com uma personagem e gerar aquela identificação básica, que é primordialmente o que move uma história. Sem a identificação com qualquer um personagem, você pode perceber que a história não vai andar muito fácil. É daí que surge aquele termo "esse livro não é pra mim", ou aquela epifania que acontece quando você relê aquele livro mais de uma vez e cada vez você recebe um tiro diferente.
Percebem que é uma via de mão dupla esse esquema da identificação? Se eu leio e me identifico com um personagem, esse personagem vai te representar de alguma maneira. Ao mesmo tempo que você entende a personalidade e pinta aquela pessoa, a personagem te responde um "você não pensa assim?". O livro acaba te ajudando a criar uma identidade ou a entendê-la melhor. E quanto mais você lê mais você cria a sua própria personalidade e uma identificação.
Nas ruas, você também é capaz de fazer isso. Com a capacidade de se entender e entender os outros que você criou com a literatura, você é capaz de criar uma imagem sobre uma pessoa e lê-la de certa forma e saber quem você é ajuda as pessoas a te lerem também.
Aí que entra minha barba. Não é uma das melhores criações divinas, minha barba, embora acredite que ela vá melhorar um dia. Ela exprime minha identidade de uma forma que eu sem barba não expressaria. Quando eu me olho no espelho sem barba fico analisando em quanto tempo ela encherá de novo. É mesma coisa quando me visto ou sobre acessórios que eu, ou outra pessoa venha a usar. Saio, sim, com uma camisa nerd e cheio de bottons na mochila porque eu acredito que é assim que eu sou capaz de me apresentar e mostrar como sou. Se você perceber é a mesma coisa quando uma mulher resolve assumir os cachos ou decide não usar maquiagem; ou homem resolve se depilar, ou a mulher resolve não se depilar.
Acho que nós, seres humanos, por sermos racionais, estamos em constante criação de uma identidade. Quanto mais vivemos mais nós temos vontade de esconder alguma coisa, ou de libertar alguma coisa. E isso é criar uma personalidade. As pessoas têm o direito de agir como quiser, quando quiser, e isso as molda para o mundo e para si mesmo.

E mais! As pessoas têm direito de mudar psicologicamente e fisicamente, isso também faz parte da sua evolução, ou involução, como pessoa.
Se vocês pararem para pensar, acontece a mesma coisa com as séries televisivas. Você cria, até mais fácil, uma empatia. A moda e o estilo de vida de cada personagem ou o modo de impor as  ideias nos aproximam de cada um em cena. Por isso a gente sofre muito mais assistindo uma série do quando lê um livro, na verdade, a gente sente muito mais. Sense8 é o exemplo de série que te insere naquele mundo e fala bastante sobre o tema de hoje (vide o incrível musical feito no quarto episódio, que, se você não cantou junto, não entrou na proposta).
E aí, meu povo, o que faz você libertar sua personalidade? Ou como fisicamente você expressa sua personalidade? Deixa aí nos comentários e espalhe pelo mundo essa mensagem, talvez, de liberdade.
Até segunda!

segunda-feira, 21 de março de 2016

Resenha de "O Demonologista"

 Ai meu deus, Dark Side!

Comprei esse livro na Black Friday passado junto com meu box de "The Lord of The Rings", de J. R. R. Tolkien, e estava empolgadíssimo. Aí eu li.
"O Demonologista", de Andrew Pyper, conta a história do Professor David Ullman, acadêmico de inglês especializado em John Milton, poeta  inglês cuja obra-prima é "Paraíso Perdido".

David de repente recebe um convite estranho para ir para Veneza ver um fenômeno supostamente diabólico. Diversos acontecimentos em Nova Iorque os impulsionam a viajar, ele e sua filha Tess, à Veneza, Itália. Porém, ao ir para a Cidade dos Canais, ele acaba perdendo a filha e presenciando uma cena de possessão.
Aí você vai ficar perdido. Prof. Ullman, em vez de procurar Tess em Veneza. Depois que os bombeiros encerraram as buscas, volta para Nova York e aí a história desanda mais ainda voltando a fazer algum sentido no final do livro porque só um personagem realmente importa, para mim, em "O Demonologista", e é a Elaine O'Brien.
Andrew Pyper escreve uma primeira parte maravilhosa, embora o terror prometido seja muito aquém. E deixa, aquele gostinho de "esse livro promete", mas Pyper errou, errou feio, errou rude.
Não sei onde ele mais errou. Se foi no David, no narrador em primeira pessoa, no avião, nos primeiros enigmas, na faixa etária.
Vamos por partes
David narra essa história e o texto nos entrega uma introspecção que é desnecessária. A gente sabe "quem" é o vilão. A gente sabe que ele existe dentro da verossimilhança. Mas toda vez o nosso narrador tem que rememorar que ele não está ficando louco, ou coisas do tipo.
Ai esse vilão! Na segunda vez que o Inominável disse que não podia dizer seu nome eu achei extremamente pedante. Então David passa boa parte do livro seguindo instruções da Legião até ele descobrir o nome do indivíduo. Assim como o personagem Perseguidor. Ele tinha a desgraça de um nome, mas Andrew Pyper trabalhou com esse codinome desnecessário e também é um personagem choroso de ruim. E nenhum momento o personagem ganha relamente o posto de amedrontador.
Enigmas. Realmente comprei esse livro imaginando uma pegada danbrowniana pelas páginas. Mas os primeiros enigmas que o antagonista lança são angustiantes de ruins. Ate passar da metade. Os enigmas passam de "você realmente pensou isso? Tá puxado" para as soluções interessantes, mais floreadas. Pior é o David falando como Gregório Duvivier palavras do tipo "o demônio é ardiloso! Não negocie com o demônio".
"O Demonologista" não é pesado para ser terror, mas não é leve para o cotidiano, afinal estamos falando da dor da perda e melancolia.
Por Tess, O'Brien e o final bom e meio aberto, eu dei minhas 3 estrelinhas no Skoob. Além dessa edição destruidora da DarkSide, o livro não é ruim, só tem muitos pontos negativos.

sábado, 19 de março de 2016

[RESENHA] O Inferno de Dante: Apenas poesia ou um vislumbre do nosso futuro?


Olá pessoas, como vão? Devido ao meu final de período (e que final, mas graças ao meu bom Deus...ACABOOOOU) eu fiquei meio ausente. Enfim, para comemorar a minha volta às leituras, eu vou propor uma discussão, melhor, uma reflexão acerca de um livro que lançou faz uns 4 anos, de um autor que eu particularmente amo demais: Vamos falar hoje sobre Inferno escrito por Dan Brown.

No meio da noite, o renomado simbologista Robert Langdon acorda de um pesadelo, num hospital. Desorientado e com um ferimento à bala na cabeça, ele não tem a menor ideia de como foi parar ali. Ao olhar pela janela e reconhecer a silhueta de Palazzo Vecchio, em Florença, Langdon tem um choque. Ele nem se lembra de ter deixado os Estados Unidos. Na verdade, não tem nenhuma recordação das últimas 36 horas.
Quando um novo atentado contra a sua vida acontece dentro do hospital, Langdon se vê obrigado a fugir e, para isso, conta apenas com a ajuda da jovem médica Sienna Brooks.
De posse de um macabro objeto que Sienna encontrou no paletó de Langdon, os dois têm que seguir uma série inquietante de códigos criada por uma mente brilhante, obcecada tanto pelo fim do mundo quanto por uma das maiores obras - primas literárias de todos os tempos: A Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Como podemos ver acima, na sinopse, mais uma vez encontramos um personagem que encontou milhares de leitores pelo mundo: o professor de História da Arte, especializado em Simbologia, Robert Langdon. Ao contrário de outras histórias envolvendo este personagem, em Inferno, já encontramos Langdon em uma situação de perigo (o que não é novidade), todavia, Dan Brown fez algo que já te choca no início: ele mostra a trama desenrolando-se já no início e não depois, como nos outros livros, o leitor é jogado em uma espécie de tempestado no meio do Oceano, onde você fica à deriva e sem saber para onde ir...totalmente perdido e desorientado. Bem, foi assim que eu me senti no início.

Devo dizer que, em termos de escrita, Dan Brown se superou do que foi Simbolo Perdido (gente, desculpa mas eu odiei aquele livro, eu nem consegui terminá-lo), cheia de ação, suspense e muita, mais MUITA história envolvida, o autor conseguiu construir uma trama digna e muito bem amarrada. O único ponto fraco que eu achei, na minha humilde opinião, foi o fato de durante boa parte do livro a trama se seguir, meio que "arrastada", sabe aquela sensação de que, o autor poderia parar de enrolar e explicar tudo logo? Sei que o Brown é assim, mas que nesse livro ele exagerou um pouco desse artifício, isso, na minha opinião, ele fez. Contudo, isso é super válido para explicar com detalhes a história, já que o autor se dispõe a utilizar uma das obras mais conhecidas e inestimadas atualmente: A DIVINA COMÉDIA. E eu vou te dizer, isso requer muita coragem.

Para quem não sabe, A Divina Comédia foi uma espécie de pontapé inicial da literatura Renascentista, o seu autor, Dante Alighieri, ficou conhecido como o "pai da língua italiana moderna", além de ser um verdadeiro gênio escrevendo mais de 14.000 mil versos, divididos em três seções: Inferno; Purgatório e Paraíso, e a história acompanha a viagem de Dante por esses lugares até ele chegar ao Paraíso, sendo acompanhado por Virgílio.

O livro é de uma maestria impecável, os elementos tanto histórico quanto científicos empregados nessa história são muito bem amarrados, de uma maneira que apenas Dan Brown sabe fazer. Seus personagens são carregados de uma complexidade que você não consegue e nem pode "rotular" que é o "bom" e quem é o "mal". Porque eu disse isso? É nesse momento que chegamos na discussão que eu queria apresentar nessa resenha: o livro, como em todos escritos por Brown da saga de Langdon, conta com um " gênio louco" querendo o fim do mundo, entretanto, no decorrer do livro você percebe que o "louco" têm uma certa razão no que está fazendo.

Como assim Carol?? Calma, eu vou explicar melhor e infelizmente vai rolar um "spoiler de leve", nada que comprometa a história: O "vilão" da história ele acredita em uma filosofia chamada Transhumanista, que segundo as minhas pesquisas no oráculo contemporâneo, mais conhecido como o Tio Google, diz o seguinte: o Transhumanismo, que é um movimento cultural e intelectual fundado na crença de que podemos e devemos implementar um uso racional da tecnologia que altere fundamentalmente a condição humana para melhor. A discussão emerge a fim de explorar ao máximo as potencialidades tecnológicas para uma vida melhor e discutir as questões morais envolvidas, e deve ter participação popular na definição da melhor forma de condução de todos esses processos. (Se quiserem entender mais sobre este tema, deixarei o link no final do post). Resumindo: é uma filosofia que acredita que a humanidade só conseguirá evoluir, se ela permitir o uso racionalizado da tecnologia na sociedade moderna. 

No decorrer da história, o autor nos mostra as convicções deste "antagonista" e o porquê ele quer o fim da raça humana, pois o personagem acredita que, para haver uma "salvação" da humanidade, ela deve ser "extinguida", no sentido de erradicar com o problema da superpopulação do planeta, isso tem forte influência da teoria malthusiana sobre a população global (colocarei o link abaixo). Se pararmos para pensar, nosso planeta atualmente tem aproximadamente 7 bilhões de pessoas e esse número apenas cresce e 
existem previsões de que em menos de um séculos, vamos chegar perto dos 10 bilhões de seres humanos no planeta e com isso, vamos esgotar os recursos naturais cada vez mais rápido, até não sobrar nada. E é ai que entra a questão fundamental desse livro: até onde a humanidade pode ir com o avanço da tecnologia e da população?

Não podemos deixar de pensar que, nós, seres humanos estamos cada vez mais desfrutando e até mesmo, abusando dos recursos naturais do planeta, todos os dias, cientistas de todo o mundo pensam em maneiras de nos tornarmos mais sustentáveis, entretanto, isso realmente está dando certo? Ou será que é tudo conversa "fiada", apenas teorias e nenhuma prática? É nisso que o livro que fazer com o leitor, instigá-lo a pensar; instigá-lo a raciocinar, e sinceramente: fez isso comigo. Veja que, durante esse texto, eu não resolvi tratar algo como "vilão" e "mocinho", até porque até isso é algo contraditório, como disse Sirius Black " Todos nós temos Luz e Trevas dentro de si mesmo, basta escolhermos que lado iremos seguir". O interessante desse livro foi a forma com que o autor trabalhou com a poesia de Alighieri, conseguindo conectar o poema a toda a trama da história, não há um momento em que não vemos Dante ser citado.

Enfim, na minha opinião, não sei porque eu demorei tanto para ler este livro maravilhoso e com uma mensagem profunda e que faz com o que o leitor pense não apenas na história ficcional, mas no próprio rumo que nós, humanos, estamos tomando. Um conselho: Leia esse livro. Deixe-se mergulhar em mais uma história impressionante de Dan Brown, com personagens instigantes e com um enredo de fazer você perder o fôlego, deixe-se penetrar nessa maravilhosa história e conhecer mais sobre essa autor que modificou toda a forma de pensar do século XV-XVI na literatura e que inspira a tantos nos nossos tempos atuais, e eu termino esse texto com uma frase deste autor que entra em contexto com esse livro:
                           
                            Ó, vós que entrais, abandonai toda a esperança...
- Alighieri, Dante.


P.S: Quase que eu ia esquecendo, para os cinéfilos, já está em produção o filme estrelado pelo Tom Hanks e pela Felicity Jones, então esperem até Outubro para ver mais uma vez, uma atuação impecável do Hanks como Robert Langdon.






Links disponíveis:




segunda-feira, 7 de março de 2016

Aquelas que representam

Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira
Deus dá asas à minha cobraSabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra
Minha força não é bruta
Não sou freira nem sou p***

O nome dessa música é "Pagu", inspirada na própria escritora e militante Pagu, Patrícia Rehder Galvão. Ela foi comunista durante o governo ditatorial de Getúlio Vargas, rendendo 23 prisões (não só em solo nacional). Ninguém conseguiu calá-la sem ser o câncer embora hoje nem o câncer cala as vozes.
E eu vim falar das mulheres que representam não só o dia 8 de março, mas todos os ias do ano. Além desse assunto, queria falar sobre séries; ou seja, hoje vim falar de sete personagens femininas que sambam na cara da sociedade nas séries.

1. Megan Hunt, Body of Proof

Enfim, Body of Proof no blog!
Megan Hunt (Dana Delany) é uma médica legista que tenta se adaptar a essa nova profissão, depois de um acidente de carro e suas sequelas, já que antes ela era uma neurocirurgiã. Ao mesmo tempo tem de lidar com a ex-marido, com sua filha pré-adolescente Lacey e com sua equipe de policiais e médicos forenses.
O que mais me atraiu na Megan foi sua inteligência confiante e força para recomeçar o  quanto fosse necessário. Ela sempre observava todos os suspeitos, motivações. A dupla com Peter Dunlop (Nicholas Bishop) sempre gerou competições que eu adorava ver.

2. Victoria Grayson, Revenge

Rainha Victoria Grayson (Madeleine Stowe) protegia seu trono com todos com todas as forças. A sra. Grayson é uma matriarca da poderosa família nos Hamptons que aprendeu a ser uma leoa quando o assunto era Charlotte (Christa B. Allen) e Daniel Grayson (Josh Bowman) e futuramente Patrick (Justin Hartley).
Desde a entrada das intenções de Emily, a nova moradora dos Hamptons, na vida de Daniel, Victoria sempre correu atrás da vida da inimiga e mostrou que sabe jogar o jogo da vingança ao lado do marido Conrad Grayson (Henry Czerny).

3. Emily Thorne, Revenge 

Nossa Condessa de Monte Cristo!
Emily Thorne (Emily VanCamp)  é um exemplo de força de vontade. Motivada pela vingança à Mansão Grayson, Amanda Clarke trocou de nome e escalou para o topo da elite americana com a herança do pai que preso e assassinado injustamente por acidente de avião.
Como eu amei a Emily em todas as temporadas! Cada plano e execução! Acrescentando a isso os amores e amizades Nolan te amo que ela teve. Em nenhum momento eu vi a atriz vacilar na interpretação.

4. Nomi Marks, Sense8

Nomi (Jamie Clayton) representa as trans e as mulheres muito bem. Ela mostra que "ser mulher" está almal na consciência, vai além do físico.
Nomi nosceu Mike e sofreu, ainda sofre, com o preconceito por parte dos colegas e familiares, mas mostrou que seu papel não se resume a sexualidade. Sua inteligência como hacker é vital para a evolução da trama e mostra que é a sensate mais consciente do que é ser sensate.

5. Sun Bak, Sense8

Apesar do esteriótipo de oriental que sabe as artes marciais, Sun (Bae Doona) consegue ultrapassar mais ainda os limites desse clichê.
Sun é a vice-presidente da empresa da família, mas sofre constante depreciação por parte do pai e do irmão em uma machista sociedade sul-coreana.
Além disso, o personagem é engrandecido quando entra na mente dos outros sensates. Seus diálogos com Capheus (Aml Ameen) e Riley (Tuppence Middleton) são de aplaudir.

6. Vanessa Ives, Penny Dreadful

Ela é a alma de Penny Dreadful, uma força da natureza.
Em plena Era Vitoriana, srta. Ives  (Eva Green) é uma mulher reclusa que mora com o pai da sua melhor amiga de infância, sir Malcom Murray (Timothy Dalton).
Vanessa está comumente de preto exibindo todo seu tom misterioso e aos poucos revelando sua ligação com o sobrenatural, na primeira temporada, vampiros e, na segunda, bruxas.
Ives apresenta sensibilidade, delicadeza, mas apresenta também desejos, raiva, tormentas, afinal até as mais fortes guardam seus demônios.

7. Annalise Keating, How to Get Away with Murder.

Annalise Keating costuma sambar nos personagens da série e Viola Davis mostra que sabe gingar do lado de fora das telas também.
Professora Keating tem um andar eletrizante e divide o papel  de vilã e mocinha. Inteligente, estrategista, líder, mentirosa, sexy, sem papas na língua, às vezes alcoolizada, adúltera, protetora, incisiva. Annalise faz questão de mostrar que os negros ganham seu verdadeiro lugar, assim como as mulheres.
Annalise não representa só ela mesma aqui, representa Laurel (Karla Souza), Michaela (Aja Naomi King) e Bonnie (Liza Well). Todas imperfeitas, mas superadoras de uma série de estigmas e traumas. Parabéns Shondaland por esse prato cheio de amor e dedicação.

Porque nem todo feiticeira é corcunda
Nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone
Sou mais macho que muito homem!

Feliz Dia Internacional da Mulher que é amanhã! Nesse dia principalmente lembre que lugar de mulher é no lugar que ela quiser! Lembre que não existe mulher frágil. As mulheres não param nunca, muitas trabalham, cuidam dos filhos, cuidam da casa, sofrem as dores do parto, têm TPM, têm cólicas... Respeito é necessário e a arte veio pra ajudar na igualdade tão buscada.
Até segunda!

terça-feira, 1 de março de 2016

E Finalmente... Resultado do sorteio ^^

Olá pessoal ^^ tudo bem???

E finalmente, (depois de muitos contra tempos e algumas pessoas me perguntando quando saia o resultado) hoje vamos revelar o/a ganhador/ganhadora dos marcadores lol

Tivemos um total de 15 pessoas participando e cada um ficou com um número para concorrer  ao sorteio, que lhe foi atribuído de acordo com o preenchimento do formulário. Pra gerar o número do ganhador utilizei o site http://www.sorteador.com.br/ e fiz um breve vídeo mostrando o passo a passo, mas infelizmente não consegui colocar aqui, irei postar no grupo do WhatsApp onde alguns participantes desse sorteio fazem parte.

Pra parar de enrolação vamos logo ao resultado...

E o vencedor foi...
...
...

O participante número sete lol 

Mas quem é o número sete???

nada mais nada menos que a ...

Gabriela Luduvice Macedo

Parabéns Gabriela ^^ 
Entrarei em contato com você pra falar sobre o envio ok ^^

Ao outros que dessa vez não conseguiram, não fiquem tristes, vem mais surpresas aqui no Blog :D

e quem quiser fazer parte do grupo do WhatsApp pode deixar o numero aqui que iremos adiciona ^^