quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Apresentação e Resenha de escuridão total...




      Aee Galera cheguei... Para quem não me conhece eu sou a Giuli, estarei escrevendo para o blog toda quinta. Espero que vocês curtam. Eu amo ler, principalmente terror, fantasia e sci-fi. Então é sobre o que vou escrever na maioria das vezes. Para próxima semana vou responder uma Tag (que ainda não escolhi) para vocês me conhecerem melhor :) 


 Escuridão total sem estrelas

Autor: Stephen King
Tradução: Viviane Diniz
Ano:2015
Páginas: 390
Editora: Suma de Letras

Sinopse: Na ausência da luz, o mundo assume formas sombrias, distorcidas, tenebrosas. Em Escuridão total sem estrelas os crimes parecem inevitáveis; as punições, insuportáveis; as cumplicidades, misteriosas. Em 1922, o agricultor Wilfred e o filho, Hank, precisam decidir do que é mais fácil abrir mão: das terras da família ou da esposa e mãe. No conto Gigante do volante, após ser estuprada por um estranho e deixada à beira da morte, Tess, uma autora de livros de mistério, elabora uma vingança que vai deixá-la cara a cara com um lado desconhecido de si mesma. Já em Extensão justa, Dave Streeter tem um câncer terminal e faz um pacto com um estranho vendedor. Mas será que para salvar a própria vida vale a pena destruir a de outra pessoa? E, em Um bom casamento, uma caixa na garagem pode dizer mais a Darcy Anderson sobre seu marido do que os vinte anos que eles passaram juntos. Os personagens dos quatro contos de Stephen King passam por momentos de escuridão total, quando não existe nada — bom senso, piedade, justiça ou estrelas — para guiá-los. Suas histórias representam o modo como lidamos com o mundo e como o mundo lida conosco. São narrativas fortes e, cada uma a seu modo, profundamente chocantes. 


"Escuridão total sem estrelas" é uma leitura poderosa, que mostra o lado mais impiedoso e forte da escrita de Stephen King. Lançado esse ano pela Suma de Letras se tornou mais um sucesso do já renomado mestre do horror.
            É um livro composto de quatro contos, e cada um deles fala do lado mais sombrio que um ser humano pode alcançar. É perturbador e cada um dos contos nos faz refletir, nos faz pensar em qual escuridão podemos estar e se algum dia seríamos capazes de fazer algo ruim para outra pessoa em beneficio próprio. O mais assustador nesse livro é o fato de que todas as histórias são tão bem contadas que parecem realmente possíveis o que, aliás, é uma forte característica da escrita de King, nos fazer pensar que suas histórias, por mais surreais que sejam, possam realmente ter acontecido.
 O primeiro conto, "1922", conta a história de Wilfred e sua esposa Arlette  e o filho deles Hank. Wilfred é um homem que ama a vida rural, ele gosta da rotina, de alimentar vacas e plantar, gosta de estar em contato com a terra, mas acontece algo que muda sua vida, sua mulher Arlette recebe uma herança de cem acres de terra o que para Wilfred é uma noticia fantástica. Ele vê ai uma oportunidade de aumentar suas terras. Mas para Arlette é uma chance de escapar dessa vida que ela tanto odeia. Nesse conflito surge o lado mais sombrio de Wilfred e ele se vê preso a uma escolha: as terras ou a mulher. O conto é narrado pelo próprio Wilfred, ele tenta exorcizar seus próprios demônios através dessa pequena confissão, uma história que fala de ganância, egoísmo, violência e crime, todas entrelaçadas em uma trama perfeita e com um ritmo intenso.
"O Gigante do Volante" é um conto que nos coloca na história de Tess, uma escritora que publicou alguns livros de suspense, e agora vive de pequenas palestras remuneradas. Após participar de uma dessas palestras, Tess sofre um acidente e, ao buscar ajuda em uma espécie de loja abandonada, é estuprada, milagrosamente ela sobrevive ao estupro e consegue fugir, então decide se voltar contra seu agressor e começa sua caçada. Ela ouve vozes em sua cabeça e muitas vezes fala sozinha, mas esse episódio faz surgir em Tess uma mulher que ela mesma não conhecia, e então ela encontra forças para buscar sua vingança. E não é um clichê de mulher violentada como na maioria dos filmes que vemos, é uma história envolvente com um final de arrepiar.
Já em "Extensão Justa" temos David Streeter, um homem comum que nunca teve muitas coisas na vida e agora tem câncer terminal. É pensando nessas injustiças que a vida tem, que ele encontra um estranho vendedor no caminho para sua casa. O vendedor oferece a David uma troca, ele pode ter tudo o que sempre quis e se livrar do câncer e tudo o que precisa fazer é dizer ao homem o nome da pessoa que mais odeia. Esse conto foi o que mais mexeu comigo, porque mostra o que o ser humano é capaz de fazer para conseguir aquilo que quer, e me fez pensar em como é assustador o mundo estar cheio de pessoas assim.
"Um bom casamento" conta a história de Darcy Anderson, uma mulher que pensa que tem um casamento perfeito até encontrar uma pequena caixa em seu porão. E, de repente, ela se dá conta de que nunca conheceu realmente seu marido, o que deixa Darcy perdida no começo. Ela não sabe o que fazer, parece não ter escolha a não ser aceitar o que descobriu e continuar vivendo como se não tivesse visto nada, mas conforme ela vai se acalmando descobre o que precisa fazer.
Escuridão total sem estrelas é envolvente e rápido de ler, um livro para acabar em uma sentada só, quem não leu ainda não sabe o que está perdendo.




quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O terror ao longo do tempo


Se o amor diferencia os mocinhos e vilões é o medo que nos torna humanos. Pense bem, todos nós sentimos medo, por menor que seja... O medo nos faz sentir empatia pelo próximo, torna aquele personagem, aquela estória verossímil. É o medo que nos deixa sem sono, é o medo que nos deixa a noite inteira sem dormir. E é por causa disso que a literatura de horror é uma das minhas favoritas(só perdendo para romance social, porque né gente?)

O terror sempre esteve presente na humanidade,  principalmente naquelas tradições mais populares em que se pensava na vida após a morte. Aliás, o medo da morte é algo que vem sempre nos acompanhando. E justamente esse medo permitiu que criassemos tampos mitos.  Na literatura o terror passou a vigorar juntamene coma  tradição gótica( castelos, ambientes lúgubres e melancólicos etc...)dos séculos XVIII a XIX. 

Nos primórdios do terror, nós temos Ann Radcliffe e Matthew Lewis. Nessa época o terror conquista um forte público feminino e  acaba com aquela ideia de que garotas só leem romances água com açúcar. E por falar nisso, durante o terror vitoriano, a obra que se classificou como o começo da ficção  cientifica e do terror foi escrita por Mary Shelley(autora de Frankstein).

E por falar nos nossos queridos  vitorianos, foi no reinado de Dona Vitória que a literatura de terror mais se desenvolveu.  E como não poderia ser? A Era Vitoriana ficou conhecida como o a época dos falsos moralismos, onde todo mundo tentava parecer perfeito mas tinha grandes segredos! Logo expor essa imperfeição foi uma das marcas desse terror: nós temos: Frankenstein(da Mary Diva Shelley), Drácula(do Bram Stoker, que eu insisto em chamar de Bran Stark...), o médido e o monstro(do Robert L. Stevenson), O corvo(Edgar Fucking Poe), A volta do parafuso(Henry James) e o Retrato de Dorian Gray(Oscar fucking Wilde).  E  no Brasil, que copiava muito as tendencias internacionais, temos Aluízio de Azevedo com Noite na Taverna e Machado de Assis com a causa secreta, no século XX também temos  referências como  H.P Lovecraft.   O que eu acho interessante nesses livros é o fato de que mesmo sendo escritos há dois, três ou quatro séculos atrás e continuarem sendo tão atuais e medonhos: Mary Shelley aborda toda a polêmica entre ética e ciencia, quais são os limites, o médico e monstro fala sobre a ética e o grande dualismo entre ser ~bonzinho~ e ser ~malvado~,  Oscar Wilde sobre como nos deixamos dominar pelas aparências e que estas engananam. Quando eu li estes livros eu senti muito medo, porém eles perdem um pouco do efeito porque sabemos da estória de prache.  Mesmo assim, esses livros moldaram o nosso terror atual... Como é que a Anne Rice escreveria sobre vampiros sem Drácula? Como é que Stephen King se tornaria o rei do terror se não é por Edgar Allan Poe ou H.P Lovecraft? Como é que o John Harding conseguiria escrever a menina que não sabia ler sem Henry James? O que seria do cinema sem Nosferatus?

Então essas são as minhas indicações literarias: os livros que moldaram o nosso terror, a maioria está disponível em PDF e no Domínio Público. E também, para quem não sentiu-se muito confiante com essas indicações eu sugiro a Série Penny Dreadful, que vai fazer um mega cross over com os livros de terror vitorianos.












segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sugiro logo aterrorizo

Como estamos na Semana do Terror, a postagem de hoje é sobre a construção de um terror eficiente.


Não vim te ensinar a escrever, mas vim falar sobre o assunto. A maioria das histórias de terror são criadas através da sugestão de algo pode dar errado, mas a intensão do narrador não é dizer diretamente: "Isso vai dar m****!", ele vai fazer você ser seduzido à loucura.
Filmes, livros, série e games causam essa sensação em nós para que a missão seja cumprida. Em "Resident Evil", você sente mais medo do ambiente, da iluminação e da trilha do que das criaturas assassinas. A franquia de games se vale de clichês do terror: mansões isoladas, áreas rurais, laboratórios. Mas não basta colocar uma mansão luxuosa abandonada, e dizer que isso é terror. Aí que entra a ambientação.

Ambientação é o ato situar o personagem num ambiente levando em consideração clima e descrições com detalhes que favoreçam o desenvolvimento da cena ou do livro. Em produções audiovisuais, o terror é mais ativo com uma câmera bem colocada, uma expressão do ator e com uma trilha sonora.
Quando se coloca uma trilha icônica ou, pior, quando se instala o silêncio, qualquer passo em falso é fatal. Ou seja, você já começa a tapar os olhos deixando uma fresta entre os dedos, afinal, você não quer perder a cena, ou você fica excitado com o "como? quando? onde?" da cena (uma com pouco mais psicopata).
Na literatura, isso é mais complicado. É muito difícil o leitor se encaixar no ambiente narrado. Vou pegar dois exemplos.

"A porta dava para um corredor estreito, mal iluminado por instalações elétricas antigas [...]
Enrugou o nariz, franzindo as sobrancelhas. Havia um odor vago no ar, um cheiro fraco de alguma coisa desagradável [...] Bruum
Chris ouviu um som leve e arrastado atrás da porta à direita, como um punho deslizando pela parede. Alguém estava do outro."

S, D. Perry demora para constatar que alguém estava do outro lado do corredor, e demora mais ainda para dizer que aquele alguém era um zumbi em "Resident Evil: Conspiração Umbrella". Essa é a essência de um thriller (que pode ser traduzido como suspense).
Em "Sonho Febril", George R. R. Martin trabalha muito bem nessa ideia de ambientar o livro e não uma cena. Veja a descrição:

"E, conforme o sol descia, a água barrenta ia assumindo um tom avermelhado, um tom que ficava mais intenso, espalhando-se e escurecendo até dar a impressão de o Fevre Dream se movia por um ria de sangue. Então o sol sumiu por trás das árvores e das nuvens, aos poucos o sangue escureceu, ficando marrom como sangue seco, e, por fim, preto como um túmulo."

Para quem não sabe, "Sonho Febril" é um livro sobre vampiros, ou como queira chamar, em um rio, o Mississippi, no séc. XIX. O livro segue um clima às vezes sádico e muitas vezes tenso, com muitas descrições que faz o leitor ficar apreensivo.
O terror tem uma linha tênue entre o pastelão e o amedrontador. Tudo em um livro de terror que atrair: o clima tem que ser apático, o vilão tem que ser sádico para os acontecimentos serem repugnantes, as vítimas tem que ser desinformadas...
Então lembre-se de MIchael Jackson e sua ambientação perfeita de um clipe que até poucos anos atrás eu morria de medo.

"You hear the door slam [Você ouve a porta bater]
And realize there's nowhere left to run [E percebe que não há para onde correr]
You feel the cold hand [Você sente a mão fria]
And wonder if you'll ever see the sun [E gostaria de saber se um dia você verá o sol]
You close your eyes [Você fecha os olhos]
And hope that this is just imagination [E espera que isso seja só imaginação]
But all the while [Mas enquanto isso]
You hear a creature creepin' up behind [Você ouve uma criatura rastejando por trás]
You're outta time [Você está sem tempo]"

Porque isso é terror!
Até segunda com uma possível resenha de "Sonho Febril".

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Top 3 : meus mangas preferidos !

Olá meu povo, demorei mais voltei e dessa vez eu vó estar apresentando para vocês alguns  dos meus mangas mais  queridinhos.
#1- Magico:  Ele contem um traço muito agradável , e  é um manga já completo , do autor e ilustrador Iwamoto Naoki . E ele conta a historia da Emma e do Shion:
¨Emma, após completar 16 anos, foge do cativeiro onde estava presa todos esses anos e vai parar na capital Hawk Eye. Logo que ela chega na cidade, todos os homens, incluindo o rei, se apaixonam perdidamente por ela. Quando ela é forçada a se casar, é salva por um mago chamado Shion, um dos mais jovens e talentosos magos do país. Emma é amaldiçoada por uma misteriosa magia chamada "Echidna" que aparece a cada 500 anos quando uma garota nasce e faz com que seu coração seja tomado por uma magia negra que na mão da pessoa errada pode causar enorme caos no mundo. Existe um processo para se livrar dessa maldição, o qual requer vários passos e o primeiro deles é o casamento de Shion e Emma...¨
A sinopse pode parecer bem clichê , mas acredite o manga é incrível tanto no desenrolar da historia como nos desenhos , que quando coloridos ficam realmente lindo , e com cores bem vivas.
P.S: São apenas 66 capítulos , eu sei parece muito mais não é ( irei deixar todos os links no final do pôster )





#2 Kaichou wa Maid-sama: ¨Ayuzawa Misaki é a presidente do conselho estudantil da escola Seika, uma escola antes masculina e que agora é mista. Ou seja, quase todos são garotos. E para proteger as garotas, ela briga com os garotos todos os dias. Por outro lado, ela secretamente trabalha num Maid café. O que acontecerá quando o garoto mais popular da escola, Usui Takumi, descobrir esse segredo?¨
Esse manga consegue ser incrível em muitos sentidos , principalmente pelo fato dele não ser o famoso clichê garota bonitinha , fofo  e baixinha que se apaixona pelo badboy ou pelo encrenqueiro da escola . A garota que era pra ser a famosa bonitinha da escola, é conhecida como presidente demônio , oque faz jus ao que ela apronta com os garotos da escola .  E o nosso badboy é um alienígena-pervertido-irritante.

3# Vampire Knight :

¨A história de Vampire Knight trata de uma garota chamada Kurosu Yuuki, que não se lembra de nada de seu passado anterior a um certo dia; dia em que foi salva por Kaname Kuran, um vampiro "puro-sangue" que decidiu ficar em paz com os humanos, não sugando mais seus sangue. Devido a morte dos pais de Yuuki, Kaname leva-a para uma escola chamada Cross Academy, que aceita vampiros e humanos em paz na mesma escola, separando-os em Classe do Dia e Classe da Noite. Porém, para que os vampiros permaneçam na escola, não podem revelar sua identidade de vampiros e não podem sugar o sangue de ninguém. Alguns anos depois, Yuuki conhece Kiriyuu Zero, um garoto que teve seus pais mortos por vampiros, assim como ela. Zero é muito antisocial e não fala com quase ninguém, a não ser com Yuuki. Como Zero e Yuuki já conhecem a existência dos vampiros, eles devem vigiar a escola durante o turno inverso ao que eles têm aula para que ninguém fuja às regras.¨
O manga tem desenhos lindos ,é personagens de tirar o folego de qualquer ser , além de ter uma historia bem atraente , só tem um problema como em qualquer serie , livro ou filme , tem hora que bate a vergonha alheia pelo personagem, ainda mais pela Yuuki , que parece viver de fazer burrada mais fora isso o manga é incrível....

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

TAG DE VOLTA PARA O FUTURO!


Essa tag foi criada pela equipe do Sete Doses Literárias, todos se sintam livres para taggear desde que coloquem os créditos.

Olá moças e moços,

Nesta mesma data, há 26 anos atrás no filme de ficção científica De Volta Para o Futuro 2, Marty McFly e Doc Brown viajaram para o futuro( que é hoje, então teoricamente amanhã vai ser passado).

E nada mais justo do que uma tag para comemorar esse dia do passado/presente/futuro


1) Um livro que contrariou suas expectativas, assim com o Skate Voador.

Recentemente eu entrei para um clube do livro e uma das leituras foi o Sol é Para Todos, o livro parecia ter tudo para eu gostar( a temática, os personagens, a narração) e também foi bem renomado, porém não foi das melhores leituras desse ano. 

O Sol é para Todos foi escrito pela Harper Lee e narra as ~aventuras~ dos irmãos Jem e Scout Finch no Condado de Maycomb( Alabama, Sul dos E.U.A). O livro se passa na década de 60. Tudo na vida de Jem e Scout parece desabar aos poucos quando seu pai, Atticus Finch, vai defender um moço chamdo Tom Robinson que foi injustamente acusado de estuprar uma garota. Detalhe: Tom é negro, e se você faltou a aula de história a época em que o livro se passa a segregação racial era muito tensa.

O livro vai falar sobre várias coisas, sobre a infancia e sobre essa transição, quando você percebe que o mundo não é um lugar lindo, maravilhoso  e perfeito. Eu gostei bastante da calma com que a história foi contada e como a autora desenvolveu a narração porém eu esperava algo bem diferente, acho que ela perdeu muito tempo na introdução e o climax do livro ficou deixado de lado.

2) Se você pudesse mudar o final de um livro, assim como Marty fez com sua família, qual seria? 

Eu sou o Mensageiro, do Markus Zusak foi um livro que eu gostei muito de ler, teria entrado para os meus favoritos se o autor não tivesse cagado o final( não se preocupe, nada de spoilers aqui!)

Eu Sou o MensageiroEd Kennedy leva uma vida medíocre, sem arroubos. Trabalha, joga cartas com cúmplices do tédio, apaixona-se por uma amiga que dorme com todos os vizinhos do subúrbio e divide apartamento com um cão velho. O pai alcoólatra morreu há pouco; a mãe parece desprezá-lo.

Certo dia, ele impede um assalto a banco e é celebrizado pela mídia. O ato heróico tem consequência. Logo depois, Ed recebe enigmáticas cartas de baralho pelo correio: uma seqüência de ases de ouros, paus, espadas, copas, cada qual contendo uma série de endereços ou charadas a serem decifradas. Após certa hesitação, rende-se ao desafio. Misteriosamente levado ao encontro de pessoas em dificuldades, devassa dramas íntimos que podem ser resolvidos por ele. Uma mulher é estuprada diariamente pelo marido, enquanto uma senhora de 82 anos afoga-se em solidão, à espera do companheiro, morto há mais de meio século.

A ele parece caber o papel do eleito, do salvador. Convencido disso, segue instruções e se perde entre ficções de estranhos e sua própria, embaçada, realidade. A certa altura pergunta-se: "Eu sou real?" Markus Zusak cria um personagem comovente capaz de confrontar o mistério e, por meio da solidariedade, empreender um épico que o levará ao centro de sua própria existência.
(Sinopse por Skoob)

3) Se você pudesse entrar em um livro que se situe no passado( real ou ficticio) qual seria? 
O Jardim SecretoEssa pergunta foi bem difícil porque geralmente os livros que eu gosto terminam em tragédia, ou começam ou são só sobre tragédias... Um dos poucos livros que eu li que me confortou foi o Jardim Secreto da Frances Hogsson Burnett.
Um livro delicado, meigo e muito mágico. Conta a história da jovem Mary,uma menina mal-humorada e infeliz que acaba indo morar na casa de um tio seu, após o falecimento de seus pais.A casa é uma mansão nas charnecas,um lugar que ela escolhe odiar. Porém, vendo que não há outra forma e que ela terá que ficar lá, a menina decide explorar o local. Acha um velho jardim trancafiado em uma de suas explorações e decide cuidar dele com a ajuda de dois amigos. Mostra do começo ao fim o crescimento de Mary e de seus amigos.
(Sinopse por Skoob)
O livro tem todo esse clima bucólico fofo e faz você acreditar que tudo pode melhorar e faz você querer ter um próprio Jardim Secreto. Enfim, é um daqueles que dá um certo quentinho no coração.

Locomotiva usada em De
Volta Para o futuro 3
4) Se você pudesse entrar em um livro que se passe no futuro qual seria?
Outra difícil... A maioria dos livros futuristas que eu li são distopias, e eu quero passar longe de Fahrenheit 451 e Admiravél Mundo Novo.  Porém tem um sub-gênero que eu amo: Steampunk, basicamente elemntos antigos somados a tecnologias mais modernas. E embora eles tenhams sido populares durante o século XIX, acho que dá para encaixar eles como futuristas né? 
Um dos livros do gênero que eu mais gosto é o 20 mil léguas submarinas, que vocês já devem ter ouvido falar...
Há mais de 150 anos, a obra mais famosa de Jules Verne encanta leitores de todas as idades. O escritor ajudou a criar um novo gênero literário, a ficção científica, e seus livros tinham um traço premonitório. Muitas das invenções humanas posteriores foram antecipadas em suas páginas. 20 mil léguas submarinas é um exemplo.
A aventura é das mais emocionantes. O leitor é transportado para 1866, ano em que navios de diferentes nacionalidades começam a naufragar e sofrer misteriosas avarias. As descrições revelam que um ser "comprido, fusiforme, fosforescente em certas ocasiões, infinitamente maior e mais veloz que uma baleia" seria o responsável. Imediatamente, governantes e homens da ciência mobilizam-se para deter o misterioso monstro marinho.
A missão, porém, não sai como esperado. Os responsáveis pela expedição são capturados pelo capitão Nemo, enigmático e problemático, criador do moderno submarino Náutilus, confundido com o tal monstro misterioso. A aventura só começou. A trupe vai viajar pelo fundo do mar, enfrentando águas remotas, criaturas das profundezas e uma fauna e flora exuberantes.
Um clássico da literatura mundial que merecia uma edição brasileira à altura. Esta chega agora com tradução cuidadosa, mais de 70 gravuras de época e notas explicativas. (Livraria da Folha)
5) Se você pudesse salvar um personagem, independente das consequencias que isso traria, qual seria?

Os MiseráveisOs miseravéis( vou falar de novo, porque sim e se reclamar falo mais uma vez!) se passa na França pós-napoleonica entr 1815 a 1833, neste meio tempo há uma nova monarquia e há uma grande animosidade entre as pessoas mais pobres que vivem em condições horríveis, tanto é que em 1832 começam um dos vários motins do século XIX. Os miseravéis vai contar a vida de várias pessoas que nunca tiveram voz durante essa época: ladrões, prostitutas, pobres, estudantes e crianças.
No centro de tudo isso está Jean Valjean, um homem que passou 19 anos na prisão por roubar um pedaço de pão que ao longo de sua jornada de redenção vai ajudar várias pessoas. 





[ALERTA DE SPOILER: Os miseravéis tomo 4]





Sem dúvidas eu salvari a o Gavroche! Por motivos de esta criança não merecia morrer. Pode trocar de lugar com o pai dele né? Ninguém vai sentir falta mesmo.












[FIM DO SPOILER]






segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Resenha de "Supernova: O Encantador de Flechas"

(GRAÇAS A DEUS ESSA RESENHA VAI SAIR, DEPOIS DE TANTO PROMETER)
Depois de uma sequência de livros policiais (li esse livro depois de "Objetos Cortantes" e "Joyland" sim tem muito tempo que essas resenhas saíram, ou seja, essa resenha demorou éons para sair), essa fantasia surpreende todos nós, ainda mais por ser uma obra brasileira.



No início do ano, eu li uma quantidade de livros brasileiros que foram maravilhosos. E quando eu esperei que não fosse me surpreender com esses brazucas, Renan Carvalho me dá uma rasteira. Essa oi a melhor fantasia lida no ano.
Não sei dar a sinopse para esse livro, mas vou tentar (é a segunda vez que estou escrevendo). Depois da morte do ai de Leran Yandel, o seu avô e sua mãe estabelecem uma relação conflituosa que Le nunca entendeu. Leran também esconde seus segredos, ele estuda Ciência das Energias com seu avô depois das aulas que já estão acabando.
Ao acompanhar uma cena violenta de repressão na praça principal de Acigam, a cidade em que a história é situada, após sair tarde das aulas como o avô, percebe que a tirania do governo é pior do que imaginava.
No plano de fundo de suas descobertas, uma guerra civil começa entre magos, estudantes da Ciência das Energias, e o exército tirano que conta com a ajuda de uma ajuda equipe de fios assassinos profissionais, os silenciadores
Vou começar pelo romance que geralmente destrói a história do livro. Renan Carvalho construiu a melhor casal que eu li. Melhor história. Leran e Judra surgiram como um casal bonitinho que não incomodava, mas as reviravoltas impostas levaram a paixonite à prova e eu não sabia se torcia pela separação ou união.
O autor evoluiu sua história em tom frenético. Isso quer dizer que o leitor acaba um capítulo necessitando do próximo. Seguindo a mesma linha de ação e de descobertas durante o livro todo, fazendo a narrativa fluir leve, sem deixar furos, numa história superconectada.
As mortes nesse livro são justificáveis e as sugestões são maravilhosas. Eu me peguei gritando várias vezes  achando que alguém tinha morrido, mas, na página seguinte, descubro que estava errado.


Mesmo a narrativa sendo em primeira pessoa, os personagens são bem desenvolvidos. Consegui desenvolver ódio e amor por muitos personagens. Minha personagem preferida é a Lua, irmã da Leran, toda emo gótica.
Além da história maravilhosa  com um desfecho brilhante, temos que admirar essa edição da Novo Conceito. As ilustrações do Licínio Sousa  estão sensacionais. Eu não tinha gostado muito da capa prefiro capas com pouca informação mas as cenas do miolo são lindas.
E é isso! Quem gosta de reviravoltas, de suspense leve, romance, magia e fantasia com certeza vai amar essa série. "A Estrala dos Mortos" foi lançado na Bienal, então quem já leu corra atrás do seu. E, claro, valorize os livros brasileiros, não só os clássicos. Tem Carolina Munhóz, Raphael Draccon, André Vianco, PJ Pereira, Eduardo Spohr... Muita coisa boa está sendo escrita, que merece sua atenção.
Outra sugestão: tenta entrar numa livraria ir na sessão de Literatura Nacional e escolher um livro sem ler a sinopse. Conte-me nos comentários o resultado dessa empreitada.
Até segunda que vem! Com mais amor em um só post. Tchau! 

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Doces Doses de Infância

Olar!
Hoje é Dia das Crianças e nada melhor do que uma tag para homenagear essas figurinhas que alegram nosso. Sim, alegram! Por mais que você diga: "Odeio crianças! Nunca vou ter filhos!", quando você ouve o som da risada de uma ou vê um sorriso direcionada a você, impossível não se sentir um lampejo de paz e segurar uma gargalhada.

Mas hoje o jogo funciona dessa maneira: são oito perguntas que serão respondidas por mim com uma dosezinha de nostalgia. A tag é autoral dos blogueiros, provavelmente a única de 8 perguntas.
Então "vem sorrindo cirandar"! Vamos brincar?

1. Que livro daria um filme/série/desenho infntil? E vice-versa?

Alguém olha pela série "The 39 Clues"! "O Labirinto dos Ossos", de Rick Riordan, foi o primeiro livro que li por livre e espontânea vontade e o engraçado é que eu imaginava a série ao estilo desenho animado e é uma série maravilhoso, deve render um roteiro muito bom.
E eu acho "Jimmy Neutron" daria uma ótima narrativa, "Phineas e Ferb" também seria um livro muito bom. Eu amava aquele desenho e eu tinha até o Goddard em miniatura que eu brincava até que doei todos os meus bonecos no modo "Toy Story 3".

2. Livro Peão - Primeiro livro que fez sua mente girar.

Na minha época (eu sou de 1997, mas minha memória é de 2000), o principal peão era Beyblade. A minha era uma branca que soltava faísca. Se você era uma dessas crianças, com certeza se lembra de gritar "Let Rip" quando você lançava a beyblade, mas provavelmente você não gritava "Let Rip!", você gritava algo estranho que surtia o mesmo efeito.
Mas depois da nostalgia, a resposta: A escola havia sugerido o livro "O Vampiro que descobriu o Brasil", de Ivan Jaf, tem um final com uma revira-volta que deixa o leitor um pouco tonto se ele for uma criança. O livro conta a história de um português que foi mordido por um vampiro e acabou vindo nas caravelas de Cabral, em busca da solução para seus problemas em relação a sua imortalidade.


3. Filmes Disney - Primeiro que você chorou lendo.

Quem nunca se emocionou com um filme da Disney da Pixar? Os primeiros minutos de "Up - Altas Aventuras" são agoniantes Cheio de seus easter-eggs e cenas sofridas quem viu Rei Leão sabe. Mas infelizmente nunca chorei quando criança com um livro.
Eu fiquei paralisado quando era criança quando li "Nas Profundezas", de Jude Watson, o sexto livro de "The 39 Clues", mas o livro que eu de fato chorei foi "Convergente", de Veronica Roth. Não vou dar spoilers, mas foi realmente sofrido esse final.



4. Casinha - Monte sua família literária!

Eu nunca brinquei de casinha, mas eu queria responder essa pergunta!
Como sou um semideus, minha mãe grega é a brilhante Atena. Quando pensei num pai me veio Cormoran Strike, o detetive de Robert Galbraith. E pra irmão, além do Chalé 6 inteiro, eu escolhi o Daniel de "Legado Ranger". Uma família miscigenada: um asiático, uma grega, um inglês e eu. Adoraria o Percy como melhor amigo, porque amigo também é família.



5. Tazos - Primeira coleção literária que você completou.

Bolinha de gude, concha, tazo, minigarrafas da Coca, jogadores da copa de 98... Meu deus, minha infância foi cheia de coleções. Mas como estamos falando de livros eu não sei ao exato qual foi a primeira série que terminei.



Mas a primeira que comecei foi "The 39 Clues". Foram 10 livros maravilhosos com uma história mega-envolvente. Os irmãos Amy e Dan Cahill, depois da morte de sua avó Grace Cahill, têm que decidir entre um milhão de dólares (totalizando 2 milhões) e se arriscar a descobrir o grande segredo da família Cahill, que contava com ícones da cultura mundial, como, por exemplo, Benjamin Franklin, família Romanov, Shakespeare...

6. Kinder Ovo R$1,00 - Primeiro livro barato que te surpreendeu.

Sim. eu vivi essa época! E hoje não compro um kinder ovo nem que me deem 1 milhão de dólares como Amy e Dan (mas se me presentearem...). Meu pai maravilhoso, após sua jornada de trabalho e gritava da maneira que eu dizia "surpresa", ou seja, ele chegava gritando "supresa", e sempre que tinha surpresa era um doce delicioso, com gostinho de infância que não existe mais... quem se lembra do Belão Cabelão?
Sobre o livro... O livro mais barato que eu comprei foi "O Torreão", que foi 9 reais, mas ainda não li. Então eu não sei qual foi o mais barato que eu comprei... Pode ser a coleção "As Crônicas de Gelo e Fogo", de George R. R. Martin, que foi R$ 40,00 aquele box preto que eu amo. Pela matemática, dá R$ 8 reais para cada um.


7. Jogo de Tabuleiro - Conte alguma experiência como gamebooks.

Eu tive uma experiência com gamebook. Para quem não sabe, gamebooks são aqueles livros que você decide os rumos da história que você estava lendo, ou seja, você lê algumas páginas e daí, no final da página vinha duas decisões e você optava. Com a sua decisão você ia para a página indicada pela opção.
O meu contato com esse tipo de história foi na casa da minha madrinha. Minhas primas tinham um livro desse com um pegada thriller. Acho que a história era sobre jovens que invadem uma casa e descobrem que a casa pode ser assombrada. Aí a prima que estava lendofazia uma pergunta: "Você quer que ela abra a porta?". E como criança é um ser curioso, escolhíamos sempre a alternativa que nos surpreendia. Imagina se Stephen King escrevesse esse tipo de livro! Fica a dica, Rei!


8. Jogar Bola - Personagem que você sonha em ser.

A frase "o que você vai ser quando crescer?" é a mais ouvida pelas crianças. E, quando criança, eu queria ser ator, professor e veterinário. Por um tempo, eu preservei a ideia de ser veterinário sou um péssimo ator, mas percebi que não amava animais nunca tive um de estimação. Pensei em ser professor de matemática. Resultado estou tentando vestibular para Cinema e Audiovisual.
Mas entre os personagens, eu queria ser o Robert Langdon ou Sherlock Holmes, mas eu acho que sou o Bilbo. Basta para mim o Robert Langdon, porque ser simbologista deve ser muito legal, mas menos emocionante que a vida dele.


E você? O que você quer ser quando crescer? Vlogueiros e blogueiros estão tagueados. E espero que alguém responda. A tag é nossa, então se for reproduzi-la cita "nós". Feliz Dia das Crianças, já que para sempre seremos uma!

O super-herói pode ser você! Vem no Reino da Ilusão, me dê a sua mão e pegue na estante um livro fascinante, personagem da imaginação!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

14 Gêneros Infalíveis em Mangás...

Ola,meu povo .Eu só Lívia  a nova Blogueira do  Sete Doses Literárias , e vó tá trazendo pra vocês  um pouco do mundo dos Mangás , Manhwas  e HQs  em geral .É pro meu primeiro post vó falar de alguns dos principais gêneros do manga que se encontra presente em grande parte deles ( um único mangà pode conter vários gêneros bem distintos ).
São 43 gêneros ( sem mencionar os subgêneros ) de mundos bem distintas , de romance água com açúcar  há  extrema violência  e erotismo . Por  isso foram criados as faixas etária , e aqui vão elas :
Infanto-juvenil : 
• Kodomo ~> direcionado às crianças (ex.: Pokémon)
• Shonen ~> direcionado aos adolescentes do sexo masculino (ex.: Naruto) 
• Shoujo ~> direcionado às adolescentes do sexo feminino (ex.: Lovely Complex) 
Adulto: 
• Seinen ~> voltado para os homens (ex.: Monster) 
• Josei ~> voltado para as mulheres (ex.: Nana) 

Classificação: 
Além das classificações ocidentais que conhecemos muito bem (aventura, ação, comédia, esportes, drama, fantasia , romance , etc. ) existem:

Shoujo: (em japonês: 少女? lit. meninas) é um termo usado para referir a mangás para garotas. Os mais conhecidos no Ocidente são os romances ou comédias românticas que normalmente envolvem personagens da mesma idade do público-alvo (adolescentes). Na maioria das vezes, um mangá shoujo mostra os sentimentos que o personagem sente ao decorrer da série, como Lovely Complex e Tonari no kaibutsu-kun ou penas indicando um flashback ou algum momento dramático, assim como Sakura Card Captors ou Full Moon wo Sagashite.
Shonen Manga ( 少年 shounen, garoto 漫画 manga) no mangá o termo shonen refere-se a um gênero de manga comercializado para um público masculino aproximadamente entre as idades de 10 e 18. Shonen mangás, é um gênero bastante popular do mangá japonês, que em geral são historias de ação (luta), mas muitas vezes contém um senso de humor e fortes laços de amizade crescente entre os personagens. Também é comum, em algumas histórias, a existência de belas personagens femininas, geralmente caindo para um estilo mais ecchi, mas não em todos, e muitas vezes têm um tema romântico. Exemplos de mangá shonen famosos incluem Dragon Ball, Slam Dunk, Naruto, Cavaleiros do zodíaco ,Bleach, One Piece, Saint Seiya, Rurouni Kenshin, Inu-Yasha ,  YuYu Hakusho, Hunter x Hunter, Detective Conan, Yu-Gi-Oh, Fullmetal Alchemist , Death Note e muitos outros.
Mahou Shoujo e Mahou shonen (menina mágica e menino magico ): É um gênero de anime e mangá shoujo, onde as personagens femininas e masculino  tem poderes mágicos. (Exemplos famosos: Sakura Card Captors, Sailor Moon, Shugo Chara ,As guerreiras mágicas de rayearth yaoran , Li de Card Captor Sakura, Negi Springfield de Mahou Sensei Negima! , Daisuke Niwa de D.N.Angel e puella magica Madoka, que mistura Seinen com drama psicológico e mahou shoujo).

Yaio e Yuri :  Yaoi é um termo comumente usado no ocidente para designar mangás e animes cujo tema seja relações homossexuais entre homens e cujo alvo é o público feminino, gays e bissexuais. No Japão o termo “boy’s love” é mais usado. Existe a presença de um “seme” (ativo, com traço mais masculino) e um “uke” (passivo, mais delicado e feminino). Exemplos: Gravitation, Sensitive Pornograph, Junjou Romantica.
Yuri, ou shoujo-ai, significa “amor entre meninas” e descreve relações amorosas entre mulheres. O termo “yuri” é mais usado para mangás e animes com conteúdo mais explícito, enquanto “shoujo-ai” possui conteúdo mais leve. Exemplos: Maria-sama ga Miteru, Shoujo Sect, Kannazuki no Miko.

Ecchi e Hentai : Ecchi significa obsceno em japonês (pronuncia-se etchi), e é usado para mangás e animes que possuem situações de nudez ou sexo não-explícito ocasionais. É usado para “chamar atenção” do telespectador, como alguns closes de calcinhas das personagens. Não deve ser confundido com hentai. Exemplos: Ikkitousen, Chu-Bra!! 
Hentai é uma palavra japonesa para desenhos de teor pornográfico. Nos países ocidentais, o termo é usado para se referir em especial à pornografia nos estilos japoneses de desenho (Mangá) ou animação (Anime) e são proibidos para menores de 18 anos. Exemplos: Bible Black, Night Shift Nurses .
Vanilla: História bem leve sem cenas de sexo explícito de uma relação de amor entre duas pessoas.
Harém : É um gênero que apresenta um personagem masculino (mais comum) ou feminino que vive cercado (amorosamente ou não) de três ou mais personagens do sexo oposto e costumam ser comédias românticas. O mínimo que pode haver é 3 personagens do mesmo sexo, caso contrário vira um triângulo amoroso. Exemplos: Rosario+Vampire , Tenchi Muyo, Love Hina , Diabolik  Lovers .

Bishounen : Significa algo como “belo garoto”, porém o prefixo -bi denota uma beleza feminina. Os bishounens são caracterizados por terem características européias, sendo altos, esguios e tendo o rosto estreito e uma aparência andrógina, apresentam traços femininos, mas nem sempre são homossexuais. Muito presentes em mangás shoujo, yaoi e josei. Estes são muitas vezes representado com muito fortes de artes marciais habilidades, esportes talento, inteligência elevada, ou talento cômico, traços que são geralmente atribuídas ao herói / protagonista. Bishonen são muito populares entre as meninas e mulheres no Japão.
Mecha: Mecha (pronuncia-se “mekka”) é a abreviação da palavra inglesa “mechanic” e caracteriza os mangás e animes de ficção científica que possuem robôs gigantes que são controlados por pessoas. Ficaram famosos em séries tokusatsus japonesas. Exemplos: Neon Genesis Evangelion, Fullmetal Panic!, Gurren Lagann.
Shotacon: Histórias onde meninos mais novos tem relações com mulheres (ou homens) mais velhas(os).
Kemono: Obras que contenham personagens que tem partes de animais (orelhas de gato, rabo de gato) ou que são metade animal e metade humano (ou outra raça).

Esses vão ser alguns dos gêneros que vó estar trazendo com maior frequência  pra vocês ... 
Espero que tenham gostado . Beijos , e ate Sexta-Feira quem vem...

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Terror e literatura infantil, tudo a ver...

Olá moçes, 

Outubro é aquele mês incrível em que você consegue misturar dois feriados completamente opostos um ao outro( e ignorarmos toda a cultura consumista): O dia das Crianças e o Dia das Bruxas. Se por um lado um trás a ideia de pureza e inocência o outro tem o sentido completamente diferente na qual busca o lado obsucro do ser humano. Porém, estes feriados parecem estar mais atrelados do que realmente aparente( e não, não estou falando só sobre se empanturrar de doces).

O terror é muitas vezes usado em livros infantis, claro que em doses bem menores do que costumamos ter em livros que são exclusivos sobre o tema. E não é raro ver isso: Em O Jardim Secreto da Frances Burnett, por exemplo, temos a história de Mary que após ficar orfã vai morar com seu tio na Inglaterra, assim como os pais de Mary o tio não é muito presente. Ao longo do livro Mary realiza uma jornada de aprendizado e vê que a vida pode ser bem diferente do que ela pensava. Em determinado ponto do livro a autora da valorização a esse climão gótico(já que o Tio da Mary vive em uma casarão ~meio~ abandonado) e isso consegue ser bem explorado, instigando todas as caracteristicas do terror e do mistério sem deixar você traumatizado para o resto da sua vida. E isso não se restringe a livros mais antigos, livros como Harry Potter da J.K.Rowling e Desventuras em Série do Lemony Snicket conseguem equilibrar bem todos os elementos de terror que traram o medo sem que este consiga dominar o livro.

E o inverso também acontece, as crianças são personagens bem visadas em livros de Terror. Talvez para criar essa ideia de empatia, afinal crianças são fofas e tudo mais (menos Carmelitta Spats e Draco Malfoy) mas, quem leu o Iluminado sabe, nunca quis protejer o Dan de todo o mal daquele hotel? E também por toda essa questão de seremo inverso do terror, muitos autores usam o paradoxo de criar crianças não tão inocentes como, por exemplo, foi o caso de A Volta do Parafuso do Henry James e série A menina que não Sabia Ler do John Harding, em ambas ficamos com a dúvida de quão boazinhas são as crianças. 

Livros citados no texto(vale apena fazer uma maratona com eles)
 A Volta do Parafuso: O livro do Henry James se passa durante a Era Vitoriana e narra a estória de uma jovem preceptora que vai dar aulas e cuidar de duas crianças que vivem no interior do país em uma casa negligente e estão sob a responsabilidade de um tio que combina muito com a casa que possui em termos de cuidados com as crianças( logo no primeiro capítulo ele fala que não quer ser incomodado, para a moça dar um jeito se algo ruim acontecer). As crianças são umas fofas e tudo ia maravilhosamente bem até que a preceptora descobre que dois funcionários da casa, bem próximos as crianças, morreram antes dela chegar. E ela começa a notar uma mudanças de comportamento nelas em situações relacionada a morte dos funcionários.
O livro consegue trazer toda a ideia que eu falei de que nem sempre a criança vai ser a vítima do terror, mas vai atuar junto com ele, além dessa sacada maravilhosa, temos uma questão bem importante no livro: o terror psicológico, aproveitando-se da narrativa em primeira pessoa, temos toda a incerteza de até que ponto é loucura da narradora e até que ponto algo sobrenatural aconteceu.
Além de ser um livro ótimo, o livro tem uma excelente adaptação chamada Os Inocentes, é um filme antigo e em preto e branco, mas confie em mim é maravilhoso.
A menina que não Sabia Ler: Os livros do John Harding tiveram muita influência do terror de Henry James e Edgar Allan Poe. O primeiro vai contar a vida de Florence e Giles que foram deixados aos cuidados de um tio negligente e mega machista, enquanto ele quer dar tudo de bom e do melhor em relação a educação do Giles, quer deixar Florence ignorante e sem saber ler. Porém, para a surpresa de tudo e todos, ela aprende e este se torna um grande segredo, e ela não vai ter medo de fazer tudo pelos seus livros e pelo seu irmão.
O livro tem uma escrita bem realista, parece que John Harding é um time lord e pegou sua TARDIS, voltou no tempo para narrar como seria os Estados Unidos em sua fase mais gótica. Então temos todo um traballho em relação a narração e o melhor: a narradora é a Florence o que deixa ainda mais tenso o teror psicológico. É como se a história fosse contada, em alguns pontos, pelo vilão e em outros pelo mocinho, e no fim você não tem mais certeza de onde acaba a realidade e onde começa a fantasia.
O iluminado, Stephen King: O livro narra a estória de uma família que pessa por uma crise, apos o pai se recuperar do vício da bebedeira ele vai trabalhar num hotel como zelador e tentar recomeçar a vida e mostrar que ele é o dono desta. Ao mesmo tempo o filho do casal, Danny, começa a ter estranhas visões que se concretizam em relação ao hotel. E é justamente neste ponto que tudo fica tenso.
Stephen King não é conhecido por ser o rei do terror só pelo seu sobrenome e sim pela sua eficiencia em conseguir assustar. O grande “bum” da história é a sensação de ansiedade e as metáforas deixadas ao vento pelo autor, que só te fazem pensar em “eu tenho que ler, eu tenho que ler essa coisa”.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Resenha de 4 mãos de "Legado Ranger II - Cidades de Dragões" [por Matheus e Ana]

"- Quero que você dome o seu dragão!
- É claro que quer, Daenerys! - disse Romain"


Obs1.: Essa resenha contém spoilers do primeiro livro da saga clique aqui para ir para a resenha do primeiro livro.
Obs2.: Essa resenha tem a minha opinião misturada com a opinião da Ana, então se em algum ponto divergirmos de opinão, vai aparecer algo que indique nossas opiniões separadamente.

Derek. Daniel. Romain. Ashanti. Amber.
EUA. Brasil. França. Ruanda. Irlanda.
Sargento Ranger. Hacker. Dublê. Revolucionária. Garçonete.
Vermelho. Azul. Verde. Dourada. Rosa-escuro.
5 sobreviventes do Cemitério.
5 dragões ferozes na dimensão terrestre.
"Legado Ranger II - Cidades de Dragôes", de Raphael Draccon, é o segundo livro da série "Legado Ranger", ou seja, é a continuação do livro "Cemitérios de Dragões".
No final do livro anterior, os cinco rangers conseguem se libertar do Cemitério de Dragões, depois de uma batalha épica entre dracônicos, dragões-zumbis, homens-leões, demônio-bruxa e uma serpente monstruosa. Mas assim que voltam, não voltam sozinhos. Os dragões chegaram.
Porém isso não acontece exatamente ao mesmo tempo. Os rangers acordam e recomeçam a rearranjar a sua vida durante alguns meses.
Começamos a história com Derek Duke sendo interrogado no Pentágono. Ao descobrir que o bracelete funciona nessa dimensão. O sargento-ranger se torna um justiceiro sendo ajudado por Daniel que se tornou o hacker mais poderoso do mundo.
Romain conseguiu ser o astro de um filme de ação francês através dos forças sobre-humanas que o bracelete lhe dá, enquanto Amber volta a sua vida de garçonete irlandesa.
Ashanti vira líder revolucionária em Ruanda derrubando a opressão hutu virando a rainha-dragão de Ruanda em Kigali. Além disso ele evoluiu tecnologicamente o país fazendo a ONU tremer.
E, nesse panorama, os dragões surgem em plena Copa do Mundo, no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro.
Logo de início, vemos que vai jorrar sangue por essas páginas. As descrições de Draccon nesse livro estão muito mais chocantes. As batalhas estão mais reais que no primeiro livro. A Ana também disse que os diálogos estão muito melhores, mais engraçados, mais irônicos. Não sei é pelo fato de esse livro ser uma fantasia urbana, as cenas aparentaram mais reais.
As cenas sci-fi estão muito inteligentes. Apesar de ser um livro fantástico, você percebe que houve uma pesquisa por trás da escrita.
Além do aprofundamento científico, o aprofundamento histórico tem que ser citado tanto nas Histórias do Japão e de Ruanda. Aspectos geográficos, cenários, está tudo muito bem expresso nas páginas. (Ruanda é esse ponto vermelho no mapa)
Os personagens são ricamente evoluídos. Eu achava o Derek aquele herói impecável que sofre nada (ou um herói grego insuportável, sim, eu falei isso, Ana), mas, nesse livro, embora ele continue impecável, o sargento se mostra com personalidade, debochado. E ele acabou cativando nós dois. Segundo a Ana, Derek e Amber tem as melhores cenas e que ela marcou tudo haja post-it's e marcadores de texto. E nós dois amamos as cenas dos dois juntos, eles realmente viraram parte da gente. Ashanti nesse livro carrega uma carga dramática nesse livro que consegue se aliar a curva dramática da Amber. Talvez seja por isso que nossa blogueira ficou com a sensação de amo/odeio.
Ela tem vontade de mimá-la e repentinamente tem vontade de matá-la, mas eu só tenho amores por ela! Amber e Ashanti se complementam de uma forma que me fez me importar com a vida delas e não com a forma física para a batalha.
Daniel e Romain também apresentam sua unificação nesse livro. Os dois continuam se completando, mas você consegue separá-los e ver como eles são personagens completos e não só o alívio cômico. Eu e Ana concordamos que os melhores diálogos são da dupla. Sempre irônicos, engraçados, mais que engraçados, hilários causando aqueles constrangimentos básicos dentro de ônibus. Pela Ana, ela guardaria o Romain num potinho e colocaria na estante (ela acha ele fofo, como proceder?).
As referências à cultura nerd continuam aqui. O principal vilão desse livro me lembra um Digimon (talvez não seja essa a inspiração, mas eu imaginei algo parecido. Existe um robô mecha nesse livro que me lembra muito "Vingadores" com aquela batalha épica entre o Hulk e o Homem de Ferro e videogames.
A escolha para o cenário da batalha final não poderia ser melhor. Raphael Draccon cria de novo esse ar de que tudo foi bem arquitetado, como um tabuleiro de War. Os personagens centrais eram abrilhantados, os rangers mostravam unidade, embora sejam pessoas completamente diferentes. E o desfecho faz com você trema na base.
A edição está maravilhosa, tanto quanto a primeira! A capa está divina, a guarda (que é a parte interna da capa) todo vermelha, então vale a pena ter o volume físico em mãos. Além das entradas de capítulo com um dragão cheio de detalhes.
Se você leu o primeiro, corra para as livrarias e leia o segundo e vamos subir a hashtag #highwaytohell ao TrendTopics. Até semana que vem com um post especial para as crianças.