segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Hoje apontem suas armas para a Capital

SPOILER ALERT ALERTA SPOILER SPOILER ALERT ALERTA SPOILER SPOILER ALERT

Sou um soldado derrubado depois de "Jogos Vorazes - A Esperança: O Final".

Há duas semanas, eu fiz um post sobre minhas expectativas e agora vai ser a minha "resenha" sobre o filme. Eu queria ter assistido legendado mas não tive o luxo, agora só quando sair on-line ou na TV por assinatura.
Assisti o filme dia 23 de novembro e ele havia sido lançado dia 18, então não demorei muito para vê-lo. A sala estava cheia, mas nada absurdo além da menina do meu lado que é do tipo que prevê o futuro.
Embora o faturamento tenha caído o longa me surpreendeu em qualidade.Tem um artigo de opinião que está rolando na internet que eu acho superválido e acredito que a razão apontada pelo autor é a razão pela queda. Aqui o link: http://www.caferadioativo.com/2015/11/quando-a-queda-na-audiencia-de-uma-franquia-confirma-a-sua-principal-critica/
O filme começa exatamente onde o anterior terminou. Peeta havia enforcado Katniss e agora nossa heroína está se recompondo do fato de que o Snow criou um bomba relógio endereçado à senhorita Everdeen.

Para mostrar que está viva do que nunca, ela vai para o D2, aí a história começa.
Por onde começar? Vou começar pelo pré-Capital.
Realmente foi uma parte longa do filme, mas foi uma parte boa que está no livro. O casamento do Finnick foi muito curto e não simbolizou tanto quanto simbolizou no livro. Não rolou o bolo do Peeta, por exemplo. Vi algumas resenhas dizerem que a cena foi aleatória, afinal Katniss poderia fugir a qualquer momento para matar o Snow, não é?
As cenas do Distrito 2 foram muito boas, não esperava ver Paylor do jeito que ele apareceu, já adiantando que não é uma personagem qualquer e nem de se ignorar, como Suzanne Collins fez no livro.

Agora vamos para a Capital!
Apesar dos meios que Katniss usa para chegar à Capital não serem os mesmos do livro, isso é o que menos importa. Parece que injetaram adrenalina em mim, meu coração estava aceleradíssimo. Sem nenhum alívio cômico. Na verdade, teve uma cena que eu achei engraçada mas só eu ri na qual a Katniss encontra um casulo e tem que gravar um pontoprop.
Os casulos da Capital realmente me surpreenderam. Eu, enquanto lia, achava algumas armadilhas impossíveis de serem concretizadas, mas quando eu assisti fiquei extasiado. Estava tudo perfeito. A cena do esgoto foi impressionante. Eu, no trailer, tinha achado meio tosco os bestantes reptilianos, mas eu soltei um grito quando os vi no cinema.
Destaque para Donald Sutherland, o nosso icônico Snow. Melhor ator nesse filme, pelo menos pelo a dublagem pôde mostrar. Ele conseguiu se impôr como autoritário e manipulador, mas também mostrou o lado doente dele. O Donald conseguiu mostrar a fragilidade do personagem, o descontrole também, por mais que o livro não mostre.

Houve muitos finais? Sim. Ou foi o que pareceu. Num livro, enquanto você não chega ao final (à última página) você não terminou. Mas, num filme, se você não tiver relógio, você não vai saber quando é o final. Só que "A Esperança: O Final" dá diversos tons de "agora acabou", talvez porque modo de filmagem e trilha.
"Jogos Vorazes - A Esperança: O Final" cumpre com o conteúdo do livro e cumpre com o que pode se chamar de um filme de boa qualidade. A fotografia apática, o cenário arrasado, atores bem dirigidos. Parabéns para todos equipe, agora não podemos esperar mais a Katniss de Jennifer Lawrence. Nos basta nos atracar à Netflix.

sábado, 28 de novembro de 2015

Aprecie o Desconhecido



Então...você já parou para apreciar o desconhecido?

Oii gente, como vocês estão?? Sentiram saudades?? Desculpas à todos por eu ter andado por tanto tempo afastada do 7 Doses, porém vamos dizer que eu estou atravessando uma fase meio "conturbada" na minha vida e isso me abalou o suficiente a ponto de não conseguir escrever nada para o blog. Maaas depois da tempestade vem a bonança,como sempre diz minha mãe e aos poucos eu estarei de volta, todavia, não é dos meus problemas que vocês tem interesse, mas sim dos post's do dia, então vamos retornar a pergunta inicial: VOCÊ TEM APRECIADO O DESCONHECIDO?

Exatamente isso que você leu: Apreciar o Desconhecido. Mas Ana, o que tem haver o Desconhecido com livros? Eu te digo. Tudo. Um exemplo: entrar em uma livraria e de cara ver um livro que a capa já te impressiona, a sinopse é envolvente e você logo compra o livro. Mas ao chegar em casa bate aquela insegurança: "E se o livro não for bom?"; " E se eu não gostar do gênero?". Essas entre outras milhares de perguntas passam pela sua mente enquanto você segura o dito livro nas mãos. O que você sente é medo. Medo do Desconhecido. Medo de não gostar ou até mesmo de odiar. Mesmo assim você o lê. E entre duas opções ao fim da leitura você irá se encontrar. Ou você vai amar o livro ou irá odiá-lo. Contudo você enfrentou o desconhecido. Apreciou-o. Sentiu-o. Viveu-o.

A mesma coisa é a vida. Existem momentos em que paramos diante de algo novo e totalmente desconhecido para nós. De início ficamos com medo de arriscar, com medo de tentar e acabar se arrependendo ao final de tudo. Ou até mesmo de ter desperdiçado o seu tempo com aquilo. Seja com um livro, com um objeto, com um plano, com sentimentos ou até mesmo com alguém. O medo do Desconhecido é algo natural e comum de todo ser humano. Agora enfrentá-lo é nossa opção. Fugir também é uma opção. Entretanto só aqueles corajosos o suficiente enfrentam e seguem em frente.

Okay Ana, eu entendi esse seu momento de auto-ajuda! "O que eu não entendo é o que isso tem haver com livros?" Deve ser isso que você se pergunta no momento. Sexta-feira, dia 20, fui ao shopping de noite tentar assistir Jogos Vorazes-Esperança O Final.( Por sinal....ODIN QUE FILME É AQUELE, EU NEM CHOREI SÓ SAI DO CINEMA TREMENDO...), porém não consegui ingresso, então fui dar uma andada, me distrair antes de voltar para casa e entrei em uma livraria e vi este livro:


O autor denomina-se um "cara qualquer'. Ele é o Adam J. Kurtz. Um simples designer que inventou de fazer um livro interativo. Algo que está na moda atualmente. Mas o que me chamou tanta atenção nesse livro. A temática dele. Ao invés dos outros livros interativos como "Destrua esse diário", esse é um diário diferente. Aqui você cria memórias e lembranças. Aqui você ganha um amigo, um confidente. Eu fiquei com medo de comprar esse livro. Não sabia se ia gostar ou não, mas acabei comprando e acabei gostando do que eu via em cada página, mas hoje foi diferente. Estava voltando para casa depois de uma semana tensa na faculdade e dentro do ônibus eu li uma frase que encontra-se nesse livro.: 

                                        "APRECIE O DESCONHECIDO"

Apenas isso. Mais nada. E eu comecei a parar e a pensar: "Vem cá, será que estou apreciando o desconhecido, ou apenas deixando-o passar de lado, com medo de vivenciá-lo e acabar gostando de descobrir o que o desconhecido me reserva?" E eu comecei a pensar em como poderia apreciar este desconhecido. E eu cheguei a uma conclusão: Não existe uma fórmula. Não existe um manual de instruções de como apreciar o desconhecido. Passamos a apreciar o desconhecido a partir do momento em que nos permitimos viver esse desconhecido. É a partir deste momento que apreciamos o desconhecido. Se eu consegui captar toda a mensagem que apenas essa frase queria passar? Bem provável que não. Mas que ela ficará para sempre na minha memória, ahhh isso vai. Porque apreciar o desconhecido é como apreciar um bom livro que nos apaixonamos à primeira vista na vitrine da livraria/ loja: Você não sabe o que te espera, mesmo assim você vai fundo e começa a ler aquela determinada história. Assim é a vida. Não tenha medo de arriscar. Não tenha medo de apreciar o desconhecido. Apenas viva-o. 

Eu ainda não terminei esse livro. São muitos desafios para serem feitos em poucos dias. O livro existe justamente para deixarmos nossas vidas conturbadas de lado e descansar a mente e o coração. O livro em si só, é o desconhecido, revelando-se, permitindo ser observado e admirado. Em poucos dias esse livro já me ensinou muita coisa. E espero que ensine cada vez mias.




ENTÃO É ISSO GENTE, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, COMENTEM ABAIXO O QUE ACHARAM DO TEXTO, (SIM EU MESMA ESCREVI =D) ATÉ O PRÓXIMO SÁBADO, BEIJOS..

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Resenha de "A Mansão Hollow"

Um romance policial diferente, talvez estranho, mas um crime genial!

Estava eu na Bienal 2015 e procurava livros da Agatha Christie para atender àquela lista de livros antes de morrer e as edições da Nova Fronteira estavam... seduzentes além do preço também.Estava eu em dúvida se comprava "Morte no Nilo" ou esse, mas me apaixonei por esse, fazer o quê?
O livro quebra minhas expectativas de primeira. Esperava o assassinato na primeira página. Ao contrário disso, é apresentado ao leitor todos os suspeitos futuro crime. Sr. e Sra. Angkatell planejam recepcionar a família e os amigos para um fim de semana agradável na sua grande Mansão Hollow. Porém na manhã de domingo, após o jantar de recepção algo trágico acontece. 


Um dos hóspedes de Lady Angkatell está morto à beira da piscina com o ferimento à bala. Ao mesmo tempo, o detetive Hercule Poirot, convidado dos Angkatell para o almoço, chega. À primeira vista, acha que é uma encenação de mau gosto, mas descobre que o que vê (uma vítima agonizante, sua esposa com uma arma na mão e os outros hóspedes estáticos) faz parte de um intrincado quebra-cabeças que parece óbvio demais.
A Rainha do Crime dá outro tapa nas minha expectativas mostrando que a história não seria somente do ponto de vista de Hercule. A história é contada do ponto de vista de todos da Mansão, ou seja, você analisa o assassinato a partir dos suspeitos também.
Eu não cheguei nem perto do assassino, mas amei a solução desse livro. Livros policiais que aparentam ser chatos, geralmente tem uma justificativa maravilhosa no final que faz o livro parecer, e talvez realmente ser, genial. Eu senti um pouco de "Objetos Cortantes", que fez minha cabeça fritar no final desse livro. O encadeamento das ações de ambos os assassinos e cúmplices fazem o livro ficar rico demais.
A edição que eu tenho é muito bonita, mas tem um pequeno spoilerzinho na contra-capa, mas existem outras edições, já que é um clássico de Agatha Christie.
Esse livro me fez lembrar um complicado cálculo matemático que fiz essa semana. Não havia nenhuma luz para me iluminar enquanto pensava, Todos os caminhos por onde saía me levava a lugar nenhum. Daí eu reavaliei o que eu poderia fazer e se iluminou a única coisa possível quando eu reli as informações.

"A Mansão Hollow" pode ser entendido como um cálculo complicadíssimo e com uma pista-chave, uma única, capaz de desmantelar o assassino.
Até segunda-feira!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Sempre escolha ser gentil


              Extraordinário

Autora: R.J Palácio
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Páginas: 320



               A primeira coisa que pensei quando terminei de ler Extraordinário foi, mas que livro Extraordinário. É um livro que apesar de tratar de um assunto forte tem uma leveza e nos faz rir bastante.
                Esse livro trata da história do August, um garoto de dez anos que nasceu com uma diferença e ele tem que aprender a lidar com o mundo e também consigo mesmo quando sua mãe decide que ele vai para a escola.
                Auggie encontra muitas dificuldades, mas conforme o livro vai se desenvolvendo ele vai conseguindo superar cada uma delas com ajuda da família e dos amigos. É um livro que nos ensina muita coisa, sobre gentileza, sobre autoconfiança, amizade, amor, família.
               A R.J Palácio acertou no tom da história, que ao mesmo tempo é triste, pela condição de August, e alegre pela postura que o garotinho e sua família tem diante dessa condição. Extraordinário é um livro de capítulos curtinhos que a gente lê voando, e quase sem perceber chegamos ao fim. Que preciso falar é emocionante.
              Toda pessoa na terra tem que ler esse livro pelo menos uma vez na vida e é por isso que o exemplar que eu tenho, vou dar para alguém próximo. Não tem muita coisa que eu possa dizer sobre ele, pois a profundidade do que está escrito nele é a maturidade de cada pessoa que vai ditar, mas com certeza é um livro feito para todos. E que ganhou um cantinho do meu coração.



Bjus e até a próxima
Giuli
             

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"Ah, minha querida srta Everdeen..."

"... Pensei que havíamos acordado não mentir um para o outro." - Snow, Coriolanus



Se você chegou aqui, é porque você está tão ansioso em ver "Jogos Vorazes - A Esperança, O Final" quanto eu. Então eu vim prever junto com vocês como Francis Lawrence e o resto de sua equipe estão planejando para esse desfecho além de nossas lágrimas.
Para quem não lembra, a primeira parte focou na guerra fria entre Coin e Snow através de Katniss e Peeta em pontoprops do Distrito 13 e da Panem, respectivamente. Ao mesmo tempo, Catnip tem de conviver com a tarefa de ser o Tordo que todos querem que ela seja.
Tivemos a maravilhosa frase "If we burn, you burn with us" e todas as cenas que me fizeram arrepiar no 8. Também não podemos esquecer a cena da nossa heroína cantando "Árvore-Forca" emendando com na destruição da hidrelétrica do 5, além da revolta no 7 (não simultaneamente), se não me engano.
O filme acaba com a tentativa de recapturar os vitoriosos que foram sequestrados pela Capital quando a Catnip explodiu a Arena Selva. As forças do 13 conseguem invadir o Centro de Treinamento e pegar Peeta, Johanna e Annie sem enormes problemas  enquanto Finnick Odair revela as atrocidades da Capital e a aberração que Snow é.
Só que o pior nos esperava. Peeta virou uma bomba relógio programada para matar a nossa caçadora.
Ficamos enfim gratificados com a atuação  de Julianne Moore (Coin), Jennifer Lawrence (Katniss), Josh Hutcherson (Peeta), Donald Sutherland (Snow) e Woody Harrelson (Haymitch), para não escrever todos os nomes do elenco.


Mas essa segunda parte, "O Final", vai exigir o máximo de todos os atores. Julianne Moore tem de ser mais cínica do que no começo. A Jenn vai ter de se mostrar como uma Katniss forte, mas às vezes bem frágil, principalmente no final que ela pira. O Josh tem de convencer na loucura.
Além disso, a dúvida sobre como superar a morte de Philip Seymour Hoffman continua pairando sobre nós, até porque ele aparece mais do que eu imaginava nessa parte. Talvez a Effie deva tapar o buraco, mas não sei se seria o certo.
Nessa parte, contamos com um espetáculo a parte: os casulos, as armadilhas. Novos modos de matar são inventados pela Capital, como visualmente isso ficará vai ser difícil de imaginar até assistir. O livro é muito sombrio e eletrizante, talvez "O Final" também siga essa ideia.
Estou louco para assistir o diálogo de Snow e Katniss, as mortes de Prim e Coin e a reação de Katniss sobre isso. Mesmo odiando, quero ver o "Verdadeiro ou Falso?" do Peeta.
Francis declarou que o final foi trocado. O que será que mudou? Estou com medo porém muito ansioso. Quero ver tudo isso no telão, já que eu avaliei o terceiro filme como melhor que o terceiro livro.
Ai meu cérebro! Acho que vou pirar até ver esse filme talvez depois também.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Resenha de "A Outra Face", Sidney Sheldon

Não sei com que data essa resenha será datada, mas era para ela ser lançada dia 08/06/2015, mas eu só descobri agora que ela não foi postada... Então se divirtam com essa indicação

Esse é o primeiro livro do Sidney Sheldon e não deixa de ser aquele mistério policial de prender o leitor.


O primeiro livro que li dele foi "O Plano Perfeito" que contava a história da azarada (ou sortuda) jornalista Leslie Stuart e do governador Oliver Russel e o casamento e a vingança das personagens como plano de fundo a imprensa e a política.
Depois de ganhar mais dois livros de Sheldon, que eu não li, resolvi pesquisar sobre o autor. E descobri que uma característica do escritor era o uso de personagens femininas como a Leslie. Só que ao ler "A Outra Face" não encontramos mulheres expressivas. [Deve ser porque ele tentava encontrar o seu estilo de escrita]
No primeiro romance de Sidney Sheldon, conhecemos o psicanalista Judd Stevens, um ótimo médico que acabou de dar alta a John Hanson, um pai de família "tradicional" com tendências homossexuais. Minutos depois, John aparece morto com uma facada nas costas.
Para cuidar do caso, entra na história dois personagens interessantes, o tenente McGreavy e o detetive Angeli. McGreavy acredita que Judd é o assassino de Hanson e vai tentar provar isso custe o que custar,
Além dos detetives e do médico, os pacientes do Dr. Stevens também se tornam suspeitos do crime entre eles, uma ninfomaníaca , um paranoico, megalomaníacos, egocêntricos...
O autor começa a traçar crises psicológicas no protagonista acentuando o thriller psicológico da narrativa. O drama do protagonista  se torna algo angustiante e eu fiquei lendo ao estilo: "Cala a boca, McGreavy! Não tá vendo que ele vai morrer?".
O estilo de pensar de Dr. Stevens me lembrou a personagem de Luana Piovanni em "Dupla Identidade", seriado de Glória Perez, a psicóloga forense Vera.
Eu queria me matar com Stevens, com a quantidade suspeitos que apareciam o quão tensa e explosiva a história ficava.
No final, houve um problema que poderia ser explicado com uma frase. Mas não. O leitor fica perdido, apesar de a explicação fazer sentido.
O livro às vezes é previsível, mas o jeito que ninguém quer acreditar nessa previsibilidade, porque é desesperançoso.
Sidney Sheldon consegue destruir as suas tentativas de descobrir o responsável pelo crime e assim o thriller é bem construído.
O livro convence apesar dos defeitos. Recomendo para quem  gosta de thrillers psicológicos e livros policiais. Sidney Sheldon tem que entrar na lista de todo aficionado por suspense e mistério policial.

P.S.: Ana deve postar uma resenha de outro de Sidney Sheldon essa semana.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Causando polêmica


Tag: OPINIÕES IMPOPULARES


E ai pessoal tudo certo? Hoje, como prometi vou responder a uma Tag e causar um pouco de polêmica, porque sem ela a vida não teria tanta graça.
                Lembrem-se é só a minha opinião, afinal gosto é gosto! Espero que vocês se divirtam. Eu vi essa Tag no canal do Vitor Martins, se alguém souber mais alguém que mereça os créditos é só deixar nos comentários.
                Então vamos lá?

Perguntas:
1. Uma série/livro popular que você não gosta. 
R: Então eu não gosto de Crepúsculo, acho uma história fraca e não curto o romance que rola nessa série.

2. Uma série/livro popular que todo mundo parece odiar, mas que você ama.
R:Muita gente não gostou de A Rainha Vermelha ouvi muitos comentários de que não é um livro original, mas eu gostei muito, muito mesmo.

3. Um trângulo amoroso em que o/a personagem principal não acabou com quem você queria.
R: È o da trilogia Grisha, que não posso falar para não dar spoiler para vocês que ainda não leram ;)
4. Um gênero de livros populares que você não costuma ler. 
R: Não leio romances, acho que devo ter lido dois durante toda minha vida de leitora.

5. Um personagem popular que você odeia.
R: As pessoas costumam ter dó do Snape, mas eu não gosto dele.

6. Um autor/a popular que você não consegue se interessar.
R: Coleen Hoover, talvez porque eu não tenha costume de ler romances.

7. Um clichê que você está cansado de ler.
R: Aquele em que o romance começa, mas a garota é muito insegura e fica paranoica achando que não é bonita o suficiente e blá, blá, blá...

8. Uma série ou livro popular que não tem interesse de ler.
R: A trilogia A seleção.

9. "O livro é melhor que o filme". Diga um livro ou série que você achou o filme melhor que o livro.
R: Um filme que eu achei melhor que o livro foi Divergente.

E é isso ai. Espero que vocês possam me conhecer um pouco melhor agora. Até semana que vem.
Giuli


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Resenha de "Sonho Febril", de George R. R. Martin

I have dream!, diria Martin Luther King. Eu diria: I have a dream, Fevre Dream!
Depois dessa piada horrível, vamos ao texto. "Sonho Febril" foi escrito por por George R. R. Martin, mesmo autor de "As Crônicas de Gelo e Fogo", consagrada no nosso coração. O livro foi publicado em 1982, mas só chegou no Brasil a pouco tempo, nesse ano, e eu comprei na Bienal 2015 aliás, clique aqui para ir ver minhas compras.

A narrativa se passa em 1857, no Mississippi, quando Abner Marsh recebe uma proposta. Abner é um homem do rio e dono de uma empresa de vapores que acaba de ter três de seus melhores barcos destroçados pela última geleira do rio. Em meio ao caos existente na vida de Marsh, surge Joshua York, um misterioso aristocrata pálido e persuasivo, com uma proposta atrativa para o barqueiro. Joshua propõe uma sociedade com Abner, um novo barco e dinheiro, incluindo no contrato que o homem do rio não perguntasse nada sobre seus hábitos noturnos e seus pedidos. Meses depois, o luxuoso Fevre Dream estava funcionando no cais em St. Louis.
Perto de New Orleans, nós conhecemos Sour Billy Tipton, um humano, e um grupo de "vampiros" liderados por Damon Julian, o vampiro mais antigo e mais sanguinário entre todos. Após ficarem muito tempo no mesmo lugar, cresce o medo entre os vampiros e Damon Julian começará a expulsar as pessoas da antiga fazenda em que moram.
George Martin mostrou que, em 1982, ele já manjava de coordenar personagens, criá-los e desenvolvê-las com a mesma excelência que ele mostraria em 1996, em "A Guerra dos Tronos", com Daenerys, Arya e Tyrion. Eu me apeguei demais ao Joshua e ao Abner. Sofria com eles, ria com eles, me sentia apreensivo.
E apreensão era o sentimento predominou em mim lendo. Damon Julian e Sour Billy foram uma pavorosa dupla e eu ficava tenso nas cenas de vampirismo e o autor, como sempre descritivo, me botava aflito.
O modo como o livro é estruturado podo parecer repetitivo com suas cenas de fuga, mas o leitor acaba sendo rodeado por esse universo emocionante, seduzindo-o para a ação, mostrando que o livro é realmente imersivo.



O tradutor de "Sonho Febril" foi ótimo de fazer seu trabalho. Luis Reyes Gil fez uma ótima escolha nas palavras honrando a escrita gótica de Martin nesse livro. Luis traduz para LeYa, Planeta, Ediouro e Companhia das Letras, mas muito mais, e traduziu livros de, além de George R. R. Martin, de Eduardo Mendoza e David Peace.

O terror nesse livro é bem efetivo e o final dessa história é brilhante.
"Sonho Febril", além de terror, é uma história de sonhos. Sonhos do Abner Marsh, sonhos do Joshua York, sonhos sádicos de Damon Julian e sonhos de Sour Billy Tipton. Achei um livro brilhante que fala de sonhos, de terror e de poesia. Espero que amem.
Até segunda!