segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Melhores do Meu 2016

Nessa semana, 2016 acaba e só nos resta agradecer a vocês pela quantidade de visualizações que pularam de 2700 views em dezembro do ano passado para quase 28.000. Muito obrigado! Vocês não sabem o quão prazeroso é bolar um tema para cada segunda, escrever resenhas, entreter vocês.
E como o ano praticamente acabou, hoje é dia de tapete vermelho por aqui. Os livros indicados foram lidos em 2016 e não necessariamente lançados em 2016.
Eu terminei de ler, nesse ano, "As Crônicas de Gelo e Fogo", ou seja, eu li "A Tormenta de Espadas", "O Festim dos Corvos" e "A Dança dos Dragões", embora a quantidade de livros lidos esse ano tenha sido pequena. Li cinco  livros de autores nacionais, dentre eles um clássico: "A Hora da Estrela", Clarice Lispector; "Azeitona", de Bruno Miranda; "Tá todo mundo mal", da Jout Jout; "Mundos de Dragões", Raphael Draccon; e "Bento", de André Vianco.
Li meu primeiro livro em inglês, "Cat among the Pigeons", de Agatha Christie. "Vocação para o Mal", de Robert Galbraith, também entrou para o hall de policiais. E "O Demonologista", de Andrew Pyper,  entrou para o hall dos thrillers, mas também entrou para o hall e "Quem é você, Alasca?".
Para completar os "clássicos" (que eu deveria ter lido cinco, mas o que eu vou falar vai ser o terceiro) eu li "Ninguém escreve ao Coronel", de Gabriel Garcia Marquez. E na contramão dos clássicos e eu li  "A espada do verão", do industrial Rick Riordan.
Vamos ao tapete vermelho:

Melhor Capa:

Foram indicados clique em cada nome para ver a capa "O Demonologista", "A Espada do Verão" e "Vocação para o Mal". E foi difícil escolher entre os da minha estante a melhor. And the Oscar goes to... "Vocação para o Mal". as capas de As Crônicas de Gelo e Fogo não foram indicadas porque eu li os livros na versão pocket, então é aquela arte minimalista.
Eu amo como Nico Taylor expressa um ar sombrio em sua paleta de cores própria do autor do livro, Robert Galbraith.

Melhor Personagem Coadjuvante Feminino:

Depois do que elas passaram elas merecem estar aqui: Daenerys Targaryen, de "A Tormenta de Espadas"; Samirah Al Abbas, de "A Espada do Verão", e a esposa do Coronel, de "Ninguém escreve ao Coronel". Pelo auge que esse personagem alcançou, o prêmio é dela, a Mãe dos Dragões, a khaleesi do Grande Mar de Grama, a Quebradora de Correntes, a Rianha dos Ândalos e dos Roinares, a Primera de seu nome, Daenerys Targaryen. P.S.: ela foi indicada pelo livro em questão, não pela saga.

Melhor Personagem Coadjuvante Masculino:

Esse vai para os que divertiram em 2016: Tyrion Lannister, de "A Tormenta de Espadas", Blitzen, de "A espada do Verão", e Jacques, a espada, também de "A espada do verão".
Pela evolução do personagem na narrativa o melhor entre eles é o Tyrion Lannister. George R. R. Martin conduz a história do Tyrion com um primor lindo, com irreverência, drama, melancolia.

Melhor Personagem Feminino:

Nenhuma delas é protagonista ou protagonista sozinha de suas histórias, mas elas são Catelyn Stark, de "A Tormenta de Espadas", Robin Ellacott, de "Vocação para o Mal", e Amber, de "Mundos de Dragões".
Esse é um trio excepcional, mas uma personagem ascendeu num grau, que não teria como não ganhar: Robin Ellacott. O que Robert Galbraith fez nesse livro com ela é destruidor. Mas o que Raphael Draccon e George Martin fizeram com suas respectivas personagens também arrepia hein Casamento Vermelho.

Melhor Personagem Masculino:

Os três indicados foram indicados pela boa surpresa que eles trouxeram. Eles são Magnus Chase, de "A espada dos verão", Cormoran Strike, de "Vocação para o Mal", e Romain Perin, de "Mundos de Dragões".
Magnus foi uma ótima surpresa para aqueles que esperavam mais do mesmo. Cormoran esteve com toda sua sagacidade, mas perimitiu o brilho de Robin. Por isso o prêmio é de Romain. Poucos personagens me tocaram tão fundo quanto o francês. E toda sua prepotência merece isso.

Melhor Universo:

Eu amo Planetos, de "As Crônicas de Gelo e Fogo", e fui pego de surpresa por Valhala, de "A Espada do Verão", e pelo Brasil futurista, de "Bento".
Como Planetos é um universo em eterna expansão e riquíssimo, o prêmio talvez não seja dele agora. O que André Vianco imaginou para esse 30 anos futuros foi incrível. É lindo, é tenebroso, é selvagem.

Melhor Livro:

A categoria mais difícil, sendo que nenhuma foi fácil. Os três dos 13 lidos foram "A espada do verão", "Vocação para o Mal" e "A Dança dos Dragões".
Embora eu possa me arrepender e vou, até porque eu ainda não sei, eu vou escolher "A Dança dos Dragões", de George R. R. Martin. O fã-clube de "A Tormenta de Espadas" vai me achincalhar, mas eu tenho argumentos.
A estrutura do 3º livro é desanimadora. Então em vez de eu ficar mais interessado eu fui ficando murcho, apesar do final. Já o 5º livro caminha conforme o esperado e vai evoluindo até o final de cada personagem nos surpreender. Por isso, "A Dança dos Dragões" ganhou o prêmio desse ano.

Falta apenas quatro dias para o ano acabar. E já estou acabando meu ano atrasando postagem, mas Deus perdoa. Que 2017 comece lindo e leve, faça de 2017 o melhor ano de sua vida, porque eu quero muito fazer dele mais feliz pra você e pra mim. Muitos livros, muitos sonhos, muita imaginação. Que 2017 seja legendário.

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