sábado, 9 de abril de 2016

Impressões sobre Assassins Creed: Unity

Olá meus padawans, como estão indo nesse mês? Todos preparados e tão ansiosos quanto eu para Capitão América: Guerra Civil? Já estou com os meus ingressos comprados e estou ansiosa para este lindo filme, contudo hoje não viemos falar de Capitão América (mas esperem porque haverá um post sobre o filme aqui no Sete Doses), mas sim, de Assassin's Creed: Unity e não eu não estou falando do jogo e sim do livro escrito por Oliver Bowden, só que: Ana, porque você vai falar sobre um livro de jogo de video game??

Primeiro, porque a franquia de Assassin's Creed é uma das mais bem faladas franquias de video games da Ubisoft e eles conseguiram misturar uma história paralela e fictícia com fatos históricos reais e isso é impressionante, apenas pela ideia. Segundo. eu sou estudante de História e o pano de fundo de Unity é a Revolução Francesa e eu simplesmente AMO a Revolução Francesa. É sério. Eu acho (desculpem as palavras), mas eu acho FODA PRA CARALHO. E terceiro: eu já queria, há um tempo, escrever um pouco sobre livros baseados em jogos de video game e que ótima maneira para começar que falar sobre Assassin's Creed?
                                         
Só para lembrar vocês que nunca seque ouviram falar de Assassin's Creed (em que mundo essas pessoas devem estar, porque na Terra com certeza não estão!) ou para os mais viciados e que devem estar se perguntando o porque DIABOS eu estou começando por Unity é simples: eu ia ler na ordem cronológica certa, mas quando eu comprei o livro só tinha esse e era o último na prateleira e o moço que tava no caixa quase me deu uma surra ou tentou me subornar porque ele também queria o livro e eu no final consegui e ele não. (Cara da Americanas que ficou triste porque eu comprei o último livro, se quiser eu empresto *--* mentira vou não, livro é sagrado!). Entretanto a ordem correta e cronológica dos livros (e possivelmente dos jogos, eu só joguei os três primeiros e eu fico confusa com tanto jogo, então foi mal) são:

Renascença
Irmandade
A Cruzada Secreta
Revelações
Renegado
Bandeira Negra
Unity 
Syndicate(esse já é o jogo)

A história de Assassin's Creed gira em torno de Arno Dorian e Élise de la Serre, jovens que escondem vários segredos e quando o pai de Élise e protetor de Arno morre, uma batalha entre Templários e Assassinos, travada em muitos anos, desenvolve-se enquanto Paris queima com as chamas da Revolução Francesa.

Isso foi apenas uma pequena sinopse sobre o livro, o interessante é notar que em Unity, a história é contada pelo ponto de vista de Élise de la Serre, filha do Grão Mestre Templário e com o destino certo e traçado como a sua sucessora. Contudo, vemos na estrutura do livro que a história, contada por Élise, na verdade está sendo lido por Arno Dorian, protegido da família De la Serre e filho de um Assassino, tornando-se anos depois um Assassino. Eu sei, tá confuso? Vou tentar desconfundir: a história do livro são relatos extraídos dos diários de Élise e que estão sendo lidos por Arno, em determinados momentos do livro, vemos que há uma mudança de ponto de vista, previamente avisado ao leitor, determinando o momento em que é Arno e o momento em que é Élise contando a história.

É interessante perceber o desenvolvimento de Élise, desde o início, quando criança na descoberta do segredo da família até a fase adulta e seu objetivo em vingar-se do homem que mandou matar o seu pai. Embora no início eu tenho gostado da Élise e muito, por sinal, no meio do livro em diante eu fiquei com um sentimento de amor e ódio por ela, e agora, com o livro lido, eu ainda não me decidi se eu amo-a ou odeio-a. Simplesmente por Élise ser uma personagem complexa demais para rotulá-la entre o amor e o ódio. Você percebe o crescimento e o amadurecimento dela, mas ao mesmo tempo, você tenta compreender as suas atitudes e as decisões, um tanto quanto impensadas que ela toma.

Enquanto Arno Dorian, não vemos muitos sobre a sua personalidade e seu crescimento, justamente porque a história é centrada em Élise e não nele. E eu admito, gostei muito disso, mas senti falta de mais informações acerca dele, pois, conseguimos ver através dos capítulos a relação que ele e Élise estabelecem: uma amizade pura transformando-se em um amor intenso, mesmo ela sendo uma Templária e ele, um Assassino, inimigos jurados.

Como eu ainda não li os outros livros, não consigo montar uma linha cronológica ou até mesmo uma linha histórica mental sobre o Unity em relação aos outros livros e principalmente sobre essa luta entre Templários e Assassinos, eu já joguei uns 3 jogos, como eu disse acima, entretanto os livros são complementos dos jogos, são histórias baseadas nos jogos, não necessariamente o que é o jogo. E para aqueles que querem entrar nesse mundo é bom entender muito bem isso: não é só porque você vai ler os livros que entenderá todos os jogos. E vice-versa. 
Enfim, o livro reúne tudo o que a franquia dos jogos já mostrou: batalhas e lutas intensas e uma relação íntima com a história real que é colocada como pano de fundo. Eu devo dizer que Assassins' Creed em termos de história é um dos melhores que até o momento eu já li. E não estou comparando-o com os jogos ou com os outros livros da franquia, mas sim, com outros livros que misturam uma história fictícia com uma histórial factual e isso, Oliver Bowden fez muitíssimo bem. A leitura é feita de maneira rápida, embora em alguns momentos, fique um pouco pesada, entretanto, é um ótimo livro e eu espero conseguir ler todos os outros livros e jogar os outros jogos logo. LOGO MESMO.

E isso é tudo gente, obrigado por terem lido até aqui e até o próximo sábado, até mais e...

QUE A FORÇA ESTEJA COM VOCÊS.
e VIVÉ LÁ REVOLUCIÓN!

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