segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Sherlock

O argumento que quero provar é que sou o mais desagradável, o mais rude, ignorante e o maior imbecil que alguém pode ter o desprazer de conhecer. Desconheço virtudes, ignoro o belo, e não compreendo a felicidade. - Sherlock, 3ª temporada, 2º episódio.

Em 2010, lançou na BBC a série que iria sugar meu verão em um futuro não tão próximo (2015, eu acho), estou falando de Sherlock.
Com quatro temporadas (o último episódio foi ao ar dia 15/01) com chances de haver uma quinta a série britânica foi produzida pela BBC e criada por Steven Moffat e Mark Gatiss, baseada nas obras de Sir Arthur Conan Doyle sobre Sherlock Holmes. Couberam aos atores Benedict Cumbercatch e Martin Freeman os papéis dos protagonistas Sherlock e Dr. Watson.
Através de uma roupagem moderna, Sherlock reconta os mais memoráveis casos do detetive vitoriano na companhia do médico militar John Watson, que foi traumatizado pela Guerra do Afeganistão.
O ponto alto da série é com certeza a relação estabelecida entre o detetive e o médico, apesar da frieza do primeiro. A amizade confere excentricidade e comicidade à série levando leveza aos episódios de uma hora e meia rodeados por crimes e jogos.
Nessa balança entra o principal vilão da história, Jim Moriarty. Interpretado por Andrew Scott, o professor e rei do crime coloca uma pitada de maldade nos casos do icônico detetive. Todos os momentos que ele aparece são memoráveis. É lindo ver o duelo mental entre Holmes e Moriarty na série.
Além dos embates entre os arqui-inimigos, existem também os momentos em que Sherlock recorre a Mycroft, o irmão com inteligência igual ou superior, interpretado pelo próprio Mark Gatiss.
Os crimes nunca são tão simples. Cada crime, puzzle ou jogo requer nossa atenção para pegar as dicas e no final ser surpreendido pela perspicácia do detetive. A série consegue incrivelmente nos prender mesmo cada episódio tendo 90 minutos.
A última temporada foi tensa e maravilhosa, mesmo o primeiro episódio tendo anunciado que seria uma loucura. Parece que nos dois episódios restantes eles se encontraram e acharam o tom necessário para acabar a temporada com vontade de gritar.
Além de Cumberbatch, Freeman e Gatiss, a quarta temporada contou com as atuações incríveis de Andrew Scott, Amanda Abbington (como Mary) e Sian Brooke. Andrew e Sian deixaram essa temporada muito mais divinal. O último caso chega a arrepiar.
Se eu falar mais alguma coisa, será spoiler, então fico por aqui. Corram para assistir esses 13 incríveis episódios!
Espero que assistam tudo e se apaixonem. Até outra paixão na segunda-feira!

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