segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Diário de Leitura - O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha (PARTE 2)

Let me floppar!

Olá, companheiros de leitura! 
Depois de duas semanas, era para eu ter acabado de ler o primeiro volume e começado o segundo, mas Deus não quis e cá estou eu para dizer mais sobre "D. Quixote".
Durante essas duas semanas, eu li até o meio do Capítulo XXIV. Essa postagem poderia se resumir em: Não há o que falar, apenas sentir! Mas não é para isso que estou aqui, então vamos falar sobre D.Quixote.
Eu queria ter lido com post-its ao meu lado, mas quando eu percebi que seria bom fazê-lo, eu já estava bem longe no livro. Uma sugestão: Leia com post-its ao seu lado.
Durante o livro inteiro nos pegamos lendo longuíssimas falas, chegando a ter páginas de uma fala só. Ou essas falas vem dos personagens que estão sendo apresentados, já que eles chegam e contam suas histórias, ou são do próprio D. Quixote que está declamando seu amor à Dulcineia ou descrevendo uma cena imaginária que está acontecendo.
Por ser um leitor, nosso cavaleiro andante é um personagem muito descritivo. As descrições das aventuras, como a aventura dos rebanhos que se enfrentam parecendo dois exércitos (ilustrado na foto ao lado por Portinari), dá um tom de antologia. Parece que estamos lendo várias histórias, vários contos, só que com os mesmos e lindos personagens.
Deve ser da característica de Cervantes colocar personagens para falar muito, como eu disse antes. Eu achava que, como Sancho Pança é o mais humilde, ele não falasse tanto Mas também usa falas longas e um tanto rebuscadas. Chega a ser engraçado o fato de D. Quixote proibi-lo de falar, e ele se mostrar totalmente e revoltado e propõe voltar para casa caso o seu senhor não suspendesse a pena.
Destaque à parte em que Sancho e Quixote têm que atravessar um "bosque" de castanheiras à noite, mas Sancho fica com medo e monta todo um estratagema para D. Quixote não ir sozinho de noite. Ao acordarem, eles descobrem que o barulho que ouviam e que tanto apavorava-os era algo parecido com um moinho. E as cenas subsequentes mostram a essência da história que é a imaginação Imaginar é muito bom, né?

Os últimos capítulos se passam na Serra Morena e eu ainda estou lendo Eu adoro essas partes que juntam poemas e narrativa, dá uma intensidade ao novo personagem.
No próximo diário, eu espero poder contar sobre Serra Morena e falar sobre o próximo livro, enfim. Estou curioso. Até segunda que vem com a postagem que ia sair semana passada, mas o Blogger impediu minhas vontades, e até o próximo diário.

P.S.: Essa postagem foi muito curta? Espero na próxima ter mais coisa para escrever e comentar.

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