segunda-feira, 9 de maio de 2016

Resenha de "Magnus Chase e Os Deuses de Asgard - A Espada do Verão"

"A espada pulsou, quase como se esivesse rindo. Imaginei-a dizendo: Uma caneta que vira uma espada. É a coisa mais idiota que já ouvi."
Que comece a temporada de de referências e ironia a melhor estilo Rick Riordan.

Magnus Chase de repente estava sendo procurado pela sua família em anos depois da morte da mãe, Natalie Chase. No passado, os três irmãos se separaram depois de um briga estabelecida por Natalie foi: Nunca procure pelo Tio Randolph. Mas com os cartazes com o rosto de Magnus espalhado por Boston só restou ao jovem de 16 anos descobrir o que havia acontecido no Dia de Ação de Graças que separou a família e o que aconteceu na noite da morte da sua mãe.
Randolph acaba levando o sobrinho para o Ponte Longfellow com o objetivo de o menino recuperar um antigo artefato nórdico que só Magnus Chase poeria resgatar: a Espada do Verão. Mas as coisas não dão muito certo quando o gigante do fogo Surt vai atrás dos Chase na ponte e o jovem opta por enfrentá-lo.

Parece que contei a história do livro, mas a história, mas a história começa de fato com a morte de Magnus Chase. Lembram do Acampamento Meio-Sangue? Acampamento Júpiter? A Casa do Brooklyn? Então os heróis nórdicos são treinados no pós-vida em Valhala, lugar para onde vão os que morreram bravamente com arma em punhos.
A criação de mundo do Tio Rick é mais sútil. A mitologia conta com 9 mundos, muitos deuses, muitas raças, logo, não tem como jogar isso tudo na cara no leitor, somando isso ao fato de o livro ser narrado em primeira pessoa.
Magnus é narrador muito bom. Por ser um morador de rua, a acidez nas ironias dele faz a trama ganhar um peso diferente que a gente nas narrativas de Sadie, Carter e Percy, tomando um om mais hostil e agressivo. Esse estilo de personagem como protagonista me faz pensar no fato de que o personagem principal pode ter atitudes heróicas e não seguir aquele esteriótipo de perfeição.
Embora às vezes ele se separe do grupo e eu tenha aquela sensação de "mostra o que ele, os outros, estão fazendo", ele sabe quebrar a barreira narrativa-leitor de uma maneira que não te tira da cena. As ironias, as piadas, são tão bem colocadas que eu morria de rir enquanto lia.
O desfecho foi maravilhoso! Os vilões são louváveis! Loki é um dos maiores vilões da mitologia mundial e Rick Riordan fez o trabalho maravilhoso nele. O Lobo Fenrir também foi muito bem ciado para as poucas páginas que teve. E o Surt fez aquele ótimo papel de megalomaníaco.
Os diálogos foram e os personagens principais são maravilhosos. Um anão fashionista é a única coisa que eu ia imaginar. Todos com a sua história de superação de desafios internos, o que fornece ao texto momentos delicados que acrescentam humanidade e veracidade na história. Samirah, Blitz e Hearth merecem aplausos.

Tivemos um epílogo interessante e um último capítulo que diz que a participação dos Chase, inclusive da Annabeth, não acabaram por aqui. Então esperamos que "O Martelo de Thor" seja destruidor também.

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