segunda-feira, 18 de maio de 2015

Amamos odiá-los


Hoje o post é sobre eles, os cruéis, sanguinários, sedutores: os vilões.

Seu mundo da vilania deve ter começado com o Vingador (Caverna do Dragão), ou com o Rita Repulsa e Lorde Zedd (Power Rangers: Mighty Morphin), ou até mesmo com Magneto (X-Men). Não importa! Desde os primeiros livros que você leu, aposto que você queria que os vilões se ferrassem, e, com certeza, hoje, você é mais sádico e pensa em mortes lentas e com certo sorriso nos lábios. Mas por que amamos odiar os vilões?

A resposta talvez esteja no desenvolvimento do personagem. Os vilões têm um melhor desenvolvimento na trama e essa evolução do personagem geralmente aborda o lado psicológico dele e explicam como o personagem chegou a esse ponto, e temos vontade de dizer: "A culpa é da mãe dele, aquela..." (e a mãe do personagem nem foi citada na história).
Do meu ponto de vista, eu adoro personagens irônicos e que se sentem realmente superiores ao resto dos outros personagens do livro, como por exemplo, Big Jim Rennie, de "Sob a Redoma", mas é muito difícil encontrar os mocinhos com essas características. Exatamente por isso que amamos as vinganças e os conflitos. Por isso amamos Carminha V.S. Nina (novela Avenida Brasil), Emily Thorne/Amanda Clarke V.S. Victoria Grayson (série Revenge), Irina Spasky e os Kabra (série de livros The 39 Clues).
Nos casos citados, é gerado uma dúvida de que lado ficar, tanto que a maioria das pessoas até à quarta e última temporada não decidiram de que lado dos Hamptons estar e não vai saber o que fazer da vida quando passar a series finale de Revenge.
Amamos vilões inteligentes que sempre provocam uma mudança na trama com suas cartas na manga. Eles são responsáveis pelas revira-voltas quando eles desmoronam os planos dos heróis e estão sempre um passo à frente e comprovam que o mundo é deles.
Existe uma onda de vilões que se dão bem no final. E isso dá um deleite no leitor. Quando você se dá por vencido de que o vilão, não necessariamente venceu a batalha, mas se deu bem, dá aquela sensação de medo e você fica boquiaberto. E o que o leitor às vezes mais quer é sentir coisas diferentes, com o sofrimento, graça, animação, e porque não se sentir frágil e sem esperança?
Os vilões são os motores das histórias que lemos, porque sem eles não há heróis, esses heróis que nós amamos também. Seja como o vilão for, esperamos sempre amá-los, sempre odiá-los. Sempre amaremos odiá-los.
E você? Quais são seus vilões favoritos da teledramaturgia e do mundo literário? Até a próxima segunda!

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