segunda-feira, 1 de junho de 2015

Real ou Irreal?

Ninguém está contente com a realidade em que vive, por isso somos leitores assistimos filmes e séries. Tanto que você gostaria de viver ema história de vingança ao estilo "Revenge", série que terminou na semana passada, na Sony.

A loira mais destruidora dos Hamptons teve a sua realidade destruída, a infância pisoteada e as memórias distorcidas. A pequena Amanda Clarke dá lugar à Emily Thorne, nome de uma amiga do reformatório. As amigas trocam de lugar para que a doce vingança de Mandy resulte em um final feliz. E, como, em "Revenge", trabalhamos, além da vingança, a realidade volátil dos personagens e as ações individualistas, o post de hoje é sobre a realidade.
"Você acredita em tudo o que dizem": essa é a frase que vai fazer sua mente explodir vendo "O Vendedor de Passados", dirigido por Lula Buarque de Holanda e com atuação de Lázaro Ramos e Alinne Moraes.
Em "O Vendedor de Passados", Lázaro é Vicente, um indivíduo que trabalha criando passados para quem bate na sua porta em busca de mudanças verossímeis na sua linha do tempo.
E, de repente, em sua vida, aparece a misteriosa e louca personagem de Alinne Moraes. Essa mulher deseja reconstruir a sua vida do zero e pede ao vendedor de passados que, em sua nova história de vida, ela tenha cometido um crime. E essa personagem veste o nome e a história que lhe foram vendidos de maneira surpreendente, chegando a beirar a loucura.

Assim que acabou a sessão, eu fiquei perdido pensando o que, no filme, foi verdade ou mentira e cheguei a conclusão que até o passado "real" de uma pessoa pode ser inventado, não é 100% verdade. Sendo assim, o que pode importar realmente é o presente.
A ideia desse filme esbarra na importância que damos à realidade, ao mundo que nos cerca. E esse é o assunto do drama estralado por Fábio Porchat em "Entre Abelhas", roteiro e direção de Ian SBF.

No drama, Bruno (Fábio Porchart) se separa de sua esposa (Giovanna Lancellotti) e começa a não enxergar algumas pessoas ao seu redor. Ao longo da trama, o personagem vai se tornando mais individualista (e nisso a câmera ajuda, sempre utilizando planos fechados) e, quanto amis ele pensa no seu problema, mais ele para de pensar nas pessoas ao redor dele e as pessoas param de pensar nele.
O filme "Entre Abelhas" é angustiante e faz os espectadores refletirem sobre o individualismo que nós vivemos coma evolução da tecnologia.
Gostamos de viver outras realidades como o velho D. Quixote, ou como Walt/Parzival, em "O Jogador N°1", mas até que ponto isso compromete a nossa própria realidade?

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